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Sintomas de Candidíase: entenda o que fazer

Ardência ao fazer xixi, corrimento branco pastoso, dor na hora do sexo. Essas são algumas das queixas mais comuns nos consultórios ginecológicos hoje e também os principais sintomas da candidíase, infecção que também é campeã de queixas nas nossas consultas online com ginecologistas do SOS Gineco e também nas buscas do Google.

Você provavelmente já tropeçou em algum deles ao longo da vida (e já começou a se coçar só de ler os sintomas acima). Se ainda não aconteceu, é provável que role um dia ou que pelo menos você conheça alguém que já enfrentou essa situação, já que estudos apontam que 75% das mulheres enfrentam esse problema.

Independente do caso, vem com a gente que hoje é dia de aprender um pouco mais sobre a candidíase aqui na central de conteúdo da primeira clínica virtual de saúde feminina do Brasil!

O que é candidíase?

‍Antes de falarmos sobre os sintomas da candidíase, possíveis tratamentos e até mesmo sobre os problemas da automedicação e do autodiagnóstico nesses casos, precisamos antes entender do que se trata essa infecção.

Para começar, não se trata de uma IST (ou Infecção Sexualmente Transmissível), apesar de essa ser uma confusão frequente. Inclusive, crianças e pessoas que nunca tiveram relações sexuais podem desenvolver sintomas de candidíase.

Na verdade, a candidíase é uma doença que tem como uma das causas mais comuns a presença de um fungo conhecido como Candida albicans na flora vaginal. Só que – pasme! – nem sempre a presença da Candida é, por si só, um problema.

Longe de ser um agente estranho, a Candida é encontrada no organismo das mulheres de forma natural, ou seja, já nasce com a gente, mas só causa problemas quando acontece algum desequilíbrio da microbiota (ou flora) vaginal. Ou seja, a infecção acontece quando esse fungo se prolifera demais, trazendo uma “desordem” para o ambiente e causando sintomas de candidíase.

Se a Candida fosse uma pessoa, poderíamos dizer que é aquela amiga que prolonga demais sua estadia na nossa casa ou ainda aquela convidada que aparece na festa com vários acompanhantes indesejados.

Esse aumento descontrolado dos nossos microrganismos costuma acontecer quando há excesso de umidade e pouca ventilação na região, por isso a candidíase é mais comum no verão, quando a tendência é usarmos roupas de banho por muitas horas. Mas não para por aí: a candidíase também pode ser provocada por má alimentação, baixa imunidade, uso de antibióticos, o uso de roupas muito justas e até mesmo o estresse.

Gestantes também têm que ficar de olho: na gravidez há um aumento da predisposição ao descontrole do fungo Candida albicans, uma vez que a imunidade costuma ser mais baixa nesse período e a umidade da vagina, mais alta.

A diabetes também pode ser um dos fatores de predisposição à candidíase, sabia? Por isso, caso você tenha a doença, vale a pena ficar de olho em qualquer possível sintoma de candidíase e buscar ajuda médica se sofrer da doença de forma recorrente (mais de quatro episódios em um ano).‍

Quais são os sintomas da candidíase?

‍Como já comentamos no início, a ardência ao fazer xixi, o corrimento espesso e esbranquiçado e a dor na hora do sexo são alguns dos sintomas mais comuns da candidíase, mas eles não são os únicos. Outras dores habituais de quem sofre com a doença são a vermelhidão e a coceira na vulva.

Apesar do corrimento ser frequentemente apontado como um dos sintomas mais clássicos da candidíase,  nem sempre todos os indicativos aparecem de uma mesma vez. Por isso, se estiver sentindo coceira e ardência na vulva, por exemplo, vale ficar atenta à possibilidade de estar com candidíase mesmo se o corrimento branquinho não der as caras. ‍

Como saber se eu estou com candidíase?

‍“Oya, fiz o bingo nos sintomas acima, e agora?”

O mais importante: nada de Dr. Google! Mesmo apresentando um ou mais dos sintomas acima, nem sempre a coceira e vermelhidão ou o corrimento indicam que você está com candidíase.

Isso porque outras infecções vaginais podem se manifestar da mesma forma e o diagnóstico correto só pode ser feito com ajuda de ginecologista em consultas, exames de sangue e, também, pelo tão conhecido Papanicolau. Falamos muito por aqui que conhecimento é poder, mas ter informações sobre uma doença não nos capacita para fazer o diagnóstico próprio, certo?

É importante bater nessa tecla porque o tratamento equivocado pode, inclusive, piorar seus sintomas.  Além disso, todo cuidado é pouco: casos mais graves de candidíase (que podem ser consequência de um quadro que não foi tratado adequadamente) podem levar a distúrbios gastrointestinais, respiratórios e dermatológicos.

A candidíase é uma doença específica de mulheres e pessoas com vulva?

‍Apesar de geralmente ser reportada como uma doença específica de mulheres e pessoas com vulva, a candidíase também pode ser desenvolvida por homens e pessoas que possuem órgão reprodutor masculino.

No sistema masculino, os sintomas mais comuns são:

  • Pequenas manchas vermelhas na genitália;
  • Inchaço;
  • Machucados com formato de pontos;
  • Coceira.

Ainda que não seja uma infecção sexualmente transmissível (ISFs), se você está com candidíase e teve relações sexuais, vale a pena dar um toque na sua parceria. O contato direto com esses fungos podem levá-lo a desenvolver a doença se houver algum fator agravante do lado dele, como baixa imunidade e predisposição à candidíase.

Falando nisso…

Dá pra pegar candidíase no sexo?

‍Pensando em sexo, a recomendação de especialistas é que você não transe no período considerado agudo da infecção por candidíase. Isso porque o coito pode acabar ferindo ou inflamando o local, que já está sensível.

Fora isso, é fundamental que você entenda que a resposta é NÃO, a candidíase não é uma infecção que “se pega” de alguém ou de algum lugar. O contato sexual pode apenas servir de gatilho para a doença caso seu organismo já esteja sensibilizado, e o estresse na região pode intensificar sintomas de uma infecção que você ainda não tinha manifestado.

O que fazer pra tratar a Candidíase?

‍Depois de confirmar (com a ajuda de um ginecologista!) que aqueles sintomas de candidíase são de fato indicativos da doença, é hora de tratá-la. Nesse sentido, costumam ser receitados medicamentos antimicóticos, antifúngicos e pomadas específicas para a região.

Cuidado com os tratamentos caseiros contra os sintomas de candidíase!

‍Por ser uma doença que afeta cerca de 75% das mulheres, é bastante comum que a gente fique sabendo de  diversas formas “caseiras” de colocar fim aos sintomas de candidíase.

A ducha vaginal, por exemplo, costuma ser muito “receitada” durante as conversas sobre o assunto. Porém, a candidíase nada tem a ver com higiene e, ao contrário do que se pensa, jogar jatos de água na região já afetada pode piorar o estado da flora vaginal.

Lembre-se que a candidíase é provocada por um desequilíbrio na nossa microbiota e lavar excessivamente a região só vai bagunçar ainda mais a área. Se não for secada corretamente, essa medida pode acabar se tornando mais um agravante do quadro.

Outros “truques” como bicarbonato, óleo de melaleuca, iogurte e até mesmo o famoso “OB de alho” até podem parecer um alívio temporário dos sintomas para algumas pessoas. No entanto, eles dificilmente chegarão à raiz do problema e aí podem apenas mascarar a situação (para depois torná-la ainda pior) e, além do mais, adiar o acesso a um tratamento efetivo.

Se já tiver usado algum desses recursos e se deu mal,  não se culpe: você não é a única que já recorreu a tratamentos caseiros pra tentar se livrar dos sintomas da candidíase. Apesar de não ser grave na maioria dos casos, trata-se de uma doença extremamente incômoda, que nos deixa ansiosas por uma solução rápida.

Um estudo que ouviu 1.869 mulheres com candidíase vulvovaginal apontou que 40% delas optaram por usar medicamentos de venda livre, 5% escolheram opções alternativas ou não medicinais e 2% não fizeram qualquer tratamento.

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Perigos da automedicação contra sintomas de candidíase

‍“Tenho candidíase sempre, sei reconhecer os sintomas, por que não posso simplesmente escolher uma pomada na farmácia?”

Beleza, vamos pensar agora naquela porcentagem de mulheres que resolveram se tratar contra os sintomas de candidíase em casa mesmo, sem ajuda médica. Sabia que somente 57,4% dessas que se autodiagnosticaram e se automedicaram apresentaram uma melhora nos sintomas da candidíase?

A soma é baixa se comparada aos 84,4% de melhora entre afetadas pela infecção por Candida albicans que procuraram ajuda profissional. Sem contar a dor de cabeça que aquelas que recorrem ao Dr. Google ou ao pitaco de amigas e familiares tendem a ter a longo prazo com episódios de candidíase de repetição.

E a gente não sabe tudo, né? Outro estudo, agora feito com 600 pacientes, mostrou que apenas 11% delas conseguiram se diagnosticar corretamente – mesmo quem já sofreu com a doença anteriormente. Entre as que erraram o diagnóstico, 35% acabaram se automedicando – imagina o perigo.

E quando os sintomas de candidíase ficam se repetindo?

‍Além de ser comum na população do sexo feminino, a candidíase também é uma doença que pode ser comum no dia a dia das pessoas. Pensa numa convidada inconveniente! Como falamos anteriormente, ter 4 ou mais episódios no mesmo ano já configura um quadro de candidíase de repetição. 

Nesses casos é essencial buscar ajuda médica para entender as causas por trás dessa repetição e como tratar de vez a candidíase. Muitas vezes a recorrência está associada aos hábitos alimentares e estilo de vida, além de predisposição devido a outras doenças, como a diabetes.‍

Como conseguir uma consulta com ginecologista rápida e prática para falar sobre sintomas de candidíase?

‍Ao longo desse papo, vimos que a candidíase é parte da vida. O desafio é lidar com isso de maneira responsável em meio à nossa rotina, que nem sempre comporta as horas e horas de espera que um atendimento médico muitas vezes exige. Mas calma, tem solução!

Com o SOS Ginecologista, a consulta online com ginecologista da Oya, você tem acesso a médicos/as especialistas e, consequentemente, a um tratamento adequado para o seu caso de forma prática e sem filas, independentemente de onde você esteja. Na maioria dos casos, é possível fazer o agendamento e a consulta no mesmo dia em que você procura pelo atendimento (desde que de segunda a sexta-feira)!

O atendimento custa apenas R$229 à vista (no PIX ou débito) ou até 6x de R$38,17 sem juros no cartão de crédito. Além disso, o serviço pode ser 100% reembolsável pelo seu plano de saúde. Isso tudo sem precisar sair de casa e sem custo nenhum com deslocamento (nada de gastar com Uber, táxi, estacionamento, gasolina, transporte público).

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