Aos 55 anos, a atriz Claudia Raia está grávida. E mais: segundo ela, a gestação veio na menopausa, quatro anos depois que a estrela parou de menstruar e sem nenhuma inseminação artificial ou doação de óvulos.
Como isso foi possível? Quais são as chances de uma gravidez depois dos 50 acontecer com uma de nós, mulheres anônimas, gente como a gente? Devo ficar esperançosa? Devo ficar atenta e reforçar os métodos contraceptivos?
A Oya Care, primeira clínica virtual de saúde feminina do Brasil, te explica direitinho. Continue a leitura.
Como Claudia Raia ficou grávida na menopausa?
Segundo o que revelou em entrevista do Fantástico, o sonho de aumentar a família já existia no coração de Claudia Raia, mas de forma meio desencanada. Bem no estilo, “o que tiver que ser, será”.
A atriz, que já é mãe de Enzo (25) e Sophia (19), contou que quase sempre falou sobre ter um terceiro filho – agora no casamento número três, com o também ator e bailarino Jarbas Homem de Mello (53). Raia disse que até o mundo da espiritualidade já tinha dado o recado: uma cartomante disse que ela engravidaria depois dos 50.
Abastecida de esperanças por contar com vantagens como um corpo saudável, carreira e relacionamento estáveis e uma ajudinha das mensagens do universo, correu para congelar óvulos aos 48 anos.
Spoiler: não foi o congelamento feito sete anos atrás que possibilitou sua gravidez agora, depois da menopausa. E outra: Claudia Raia não está grávida por fertilização in vitro (FIV).
“Mas se não foi congelamento, não foi fertilização, foi o que então?”. Pois bem, a gravidez na menopausa de Claudia Raia tem a ver com três fatores principais:
- um empurrãozinho da medicina;
- estilo de vida;
- genética.
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Ainda em entrevista para Renata Ceribelli, a atriz contou que resolveu partir para uma fertilização in vitro há cerca de um ano. Decidida a tentar só uma vez, Claudia Raia passou pela indução da ovulação com terapia hormonal, necessária para o procedimento, e tudo parecia promissor.
Pena que, na hora de juntar seus óvulos ao esperma do marido para formar embriões, não deu certo: a qualidade do material não era boa o suficiente. Como sempre falamos aqui, a qualidade também conta, e ela diminui ao longo do tempo, assim como a quantidade.
Depois do baque, a estrela realmente não quis se submeter novamente aos procedimentos necessários para uma FIV e a vida seguiu.
Três meses depois que interrompeu completamente os tratamentos hormonais para ovular, uma surpresa: Claudia Raia ainda estava ovulando e chegou até mesmo a menstruar. Na época, a ginecologista que atende a atriz até brincou, “cuidado pra não ficar grávida, hein?!”, caindo na risada, já que as chances de uma mulher de 55 anos engravidar – principalmente após a menopausa – são extremamente baixas.
Passadas mais algumas semanas, exames de rotina alterados levaram a ginecologista a pedir um exame de gravidez – pedido que, novamente, arrancou risadas da atriz.
No resultado, o choque: positivo, Claudia Raia já estava na décima semana de gestação.
Como isso aconteceu? Por algum motivo, o organismo da artista continuou produzindo óvulos mesmo depois de interrompida a indução da ovulação por medicamentos. Com vida sexual ativa, Claudia Raia teve relações sexuais com o marido e o resto a gente já sabe: veio aí uma gravidez natural, mas com um leve empurrãozinho da medicina.
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Baixe agora o e-book grátis!O estilo de vida da Claudia Raia contribuiu para que ela ficasse grávida aos 55 anos?
Sim! Aos 55 anos, Claudia Raia mantém o estilo de vida que cultivou em toda a sua história: a atriz também é bailarina tem uma vida super ativa, com exercícios físicos como parte da rotina. Além disso, a alimentação e saúde da estrela são acompanhados bem de perto por uma equipe médica multidisciplinar e Raia não fuma e evita bebidas alcoólicas.
Mesmo vendendo saúde, a gravidez aos 55 anos é uma gestação de risco e inspira cuidados específicos. A boa notícia é que está tudo bem, tanto com Claudia Raia quanto com o bebê.
Sabia que a mãe da Claudia Raia também ficou grávida na menopausa?
Além de tudo isso que a gente já te contou, certamente a genética tem influência nessa história: a própria Claudia Raia foi um bebê gerado em uma gestação considerada tardia. Segundo conta a atriz, seu nascimento aconteceu sem nenhum estímulo medicamentoso quando a mãe tinha 45 anos, estava há quatro anos sem menstruar e convencida de já estar na menopausa.
A gravidez transcorreu muito bem e nos presenteou com a estrela Claudia Raia. Sorte a nossa!
Tudo isso pode ajudar a explicar um pouco sobre por que esse raro evento aconteceu com Claudia Raia, uma mulher com genética favorecida para uma gravidez depois dos 50 anos, com estilo de vida saudável, sem problemas médicos, acompanhada por uma robusta equipe médica e que teve, sim, uma ajudinha da ciência.
Estou na menopausa, posso ficar grávida?
Mesmo sem o fator menopausa, estatísticas médicas dizem que a partir dos 45 anos, as taxas de gestação natural são inferiores a 5% e as taxas de aborto espontâneo podem chegar a nove em cada dez casos – mesmo entre aquelas que ainda menstruam.
Em mulheres que já estão na menopausa, ou seja, que estão há pelo menos 12 meses sem menstruar, então, as chances de uma gravidez totalmente natural são quase nulas.
No caso de Claudia Raia, o tratamento hormonal feito para se preparar para a fertilização in vitro acabou estimulando o surgimento de folículos (as “bolsinhas” onde os óvulos ficam armazenados até a liberação durante a ovulação) em seus ovários. Nesse tempo, ela ovulou e chegou até a menstruar.
“É muito fora da média, não é pouco não. Ela tinha parado de ovular. Pelo menos, ela estava há três anos na menopausa. Nesses anos todos de medicina e tratando de mulher com dificuldade para engravidar, uma coisa que eu aprendi é que a natureza nos surpreende”, destacou José Bento Souza, ginecologista e obstetra da atriz, ainda em entrevista ao Fantástico.
Ainda que seja uma história inspiradora, seu exemplo enquanto exceção à maioria das regras não deve ser tomado como referência para quem deseja postergar a maternidade. De qualquer forma, um histórico de bons hábitos e acompanhamento médico constante e preventivo tem tudo para favorecer, na medida do possível, aquelas que já passaram dos 35 e sonham com a maternidade.
Peraí, é menopausa mesmo?
Sabia que nem tudo que parece menopausa é menopausa? Talvez o que você acha ser uma menopausa seja apenas o caminho para o fim dos anos de ovulação, o chamado climatério. No senso comum, trocamos um termo pelo outro como se fossem sinônimos, mas não é bem assim.
Climatério é a fase de transição entre a idade fértil e a menopausa. É nesse período que ocorre a diminuição mais acentuada da reserva ovariana e, com ela, uma queda progressiva dos hormônios sexuais.
É durante o climatério que as pessoas passam por aqueles sintomas que comumente associamos à menopausa, como ondas de calor, queda na libido e as oscilações de humor. Já o termo menopausa diz respeito à última menstruação, mas só “vale” mesmo como definitivo 12 meses depois que você para de menstruar menstruar.
Em resumo, só é menopausa um ano depois que você parou de menstruar. E, mesmo assim, vale conversar com ginecologista pra ter certeza, combinado?!
Deu medo: não quero engravidar depois dos 50, o que fazer?
Primeiro, o ideal é que você não abandone a camisinha, mesmo depois dos 50 anos ou na menopausa. Isso porque usar preservativo é a melhor forma de se prevenir contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e, de quebra, ficar longe de uma gravidez não-planejada.
Segundo, não abandone seu método contraceptivo até que você tenha 100% certeza de que realmente está na menopausa. Claro, dissemos que as chances de engravidar depois dos 50 são baixas, mas nada é impossível e todo cuidado é pouco, para quem quer evitar uma gestação.
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A boa notícia é que há opções. Seja começar a tentar naturalmente, congelar óvulos, iniciar procedimentos de fertilização in vitro, recorrer a uma ovodoação ou talvez viver a maternidade por adoção ou barriga solidária.
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