Você já se perguntou o que aconteceria se quisesse engravidar, mas não isso não fosse biologicamente possível? Há alguns anos, o diagnóstico de infertilidade era semelhante a uma sentença definitiva. Hoje, porém, o avanço da tecnologia oferece uma gama de outras possibilidades para contornar esse cenário — tudo graças à reprodução assistida.
No Brasil, a fertilização in vitro já é uma prática comum: de acordo com o relatório da Anvisa, nos últimos anos foram mais de 36 mil gestações clínicas no país usando técnicas de reprodução assistida.
Se você ainda não sabe o que é a reprodução assistida, quais são as técnicas usadas e quando ela é indicada, não se preocupe: a Oya Care preparou um conteúdo super completo para você, com todas essas informações e muito mais. Vamos juntas?
O que é a reprodução assistida?
A reprodução assistida, também conhecida como reprodução humana assistida, engloba todos os processos reprodutivos que contam com o apoio da medicina para viabilizar uma gravidez. Ou seja: sempre que uma pessoa depende de um empurrãozinho da ciência para conseguir engravidar, ela passa por um processo de reprodução assistida.
O primeiro “bebê de proveta” nasceu em 1978, com auxílio da fertilização in vitro. Na época, os tratamentos de reprodução humana assistida visavam auxiliar pessoas que lidavam com barreiras físicas — como uma obstrução nas trompas uterinas, por exemplo.
Mais de 40 anos depois, as técnicas de reprodução assistida avançaram muito. Hoje, além de mais eficientes, os tratamentos englobam diferentes diagnósticos, que vão desde a endometriose até a infertilidade. Por isso mesmo, aliás, não falamos mais em infertilidade como um quadro definitivo. Afinal, com a reprodução assistida, ele pode ser revertido.
Quais são as técnicas de reprodução assistida?
De modo geral, são três as técnicas de reprodução assistida: o coito programado, a inseminação artificial e a fertilização in vitro. No entanto, você vai notar que, na nossa lista, o congelamento de óvulos também ganha um destaque especial.
Apesar de não ser um tratamento completo em si mesmo — pois depende de uma fertilização in vitro futura —, o congelamento de óvulos é fundamental para a preservação da fertilidade em diferentes pacientes. Ou seja: ele funciona como um “primeiro passo” para as técnicas de reprodução assistida; um passo, aliás, que pode ser fundamental na manutenção da fertilidade de algumas pessoas.
Abaixo, contamos em mais detalhes como cada uma dessas técnicas funciona. Confira!
Congelamento de óvulos (criopreservação)
O congelamento de óvulos ou de embriões é a técnica de reprodução assistida a partir da qual os gametas ficam “parados no tempo”. Isso significa que o avanço da idade — principal fator para a queda da reserva ovariana e para a diminuição da fertilidade — para de afetar os óvulos, que mantêm sua qualidade com o passar dos anos.
Para pacientes que desejam prolongar a fertilidade, essa é uma técnica segura e eficiente. Seja porque você faz um tratamento oncológico, seja porque não sabe se quer engravidar, seja porque já decidiu que a maternidade é um plano para o futuro, o congelamento é uma alternativa que preserva as suas possibilidades de engravidar sem perrengues lá na frente.
E mais: atualmente, as chances de engravidar com óvulos congelados são muuuito maiores do que há alguns anos. Além disso, o preço do congelamento — e de procedimentos de reprodução assistida em geral — também está mais acessível, não sendo mais uma técnica exclusiva para as ricas e famosas (embora elas continuem apostando no congelamento!).
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Baixar e-bookCoito programado
O coito programado é uma técnica de reprodução assistida que acompanha de perto o ciclo menstrual de uma pessoa do sexo feminino. Com a realização periódicas de ultrassonografias transvaginais — um exame de rotina ginecológica comum —, é possível entender em qual momento do seu período fértil é mais provável que a ovulação aconteça. Assim, você sabe quando tem mais chances de engravidar se tiver uma relação desprotegida.
Ao optar pelo coito programado, a paciente se depara com dois cenários: no primeiro, o coito programado é feito com o ciclo menstrual natural. Nele, não há auxílio de nenhuma medicação para estimular a ovulação. No segundo cenário, porém, o coito programado pode contar com o auxílio de medicamentos específicos para induzir a liberação do óvulo e facilitar a gravidez.
Para definir qual dos dois cenários é o mais indicado, você conta com a ajuda de uma médica especialista. Ela também te orienta sobre o melhor momento para ter a relação sexual e se existem outras medidas que podem ser tomadas para aumentar as suas chances de engravidar.
Inseminação artificial
A inseminação artificial é uma das técnicas de reprodução assistida mais conhecidas e mais usadas. Nela, o sêmen de uma pessoa é introduzido no útero da outra com o auxílio de um cateter. O procedimento é rápido e indolor, e dispensa o uso de anestesia.
O objetivo da inseminação artificial é facilitar o contato entre os gametas masculinos (espermatozoides) e femininos (óvulos), possibilitando a fecundação. Por isso, as etapas contam com a estimulação ovariana (momento em que a produção de óvulos é estimulada, com auxílio de medicação) e com a coleta de sêmen (que seleciona os espermatozoides com maior capacidade de fertilizar os óvulos).
Fertilização in vitro
A fertilização in vitro (FIV) é um procedimento de reprodução assistida semelhante à inseminação artificial. A diferença é que, na FIV, a união entre os gametas masculino e feminino é feita em um laboratório.
Isso significa que as pessoas envolvidas no processo passam pelas mesmas etapas: a estimulação ovariana, a coleta de sêmen (do futuro pai, de um doador ou de um banco de doadores) e a fertilização. Uma vez fecundado o óvulo, o embrião é implantado no útero da pessoa que vai engravidar.
A FIV é especialmente interessante para casais homoafetivos formados por mulheres, porque possibilita a maternidade compartilhada. Com ela, os óvulos de uma pessoa são implantados no útero da outra, fazendo com que ambas possam participar ativamente do processo de gestação da criança.
Pessoas que congelaram os óvulos também precisam passar pela FIV para engravidar usando os óvulos congelados. No entanto, o preço da fertilização in vitro tende a ser mais baixo nesses casos.
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Agendar consulta com especialistaQuando a reprodução assistida é indicada?
A reprodução assistida é indicada para pessoas que apresentam dificuldades para engravidar naturalmente. Esse quadro pode existir devido a uma doença ginecológica, como a endometriose e a síndrome do ovário policístico, ou a outros fatores que levam à infertilidade.
A idade também contribui para a indicação de tratamentos de reprodução assistida, já que é o principal fator para a diminuição da reserva ovariana. Isso significa que mulheres que desejam engravidar no futuro ou que querem engravidar depois dos 40 podem usar as técnicas de reprodução assistida para viabilizar essa escolha.
Vale pontuar, ainda, que, para mulheres mais velhas que desejam engravidar do segundo filho, a reprodução assistida também é uma forma de facilitar o processo. Da mesma forma, pessoas que não sabem se querem ser mães podem contar com as técnicas de reprodução, como o congelamento de óvulos, para ter mais tempo para tomar essa decisão com segurança.
Outro cenário em que a reprodução humana assistida é indicada é para a formação de famílias LGBTQIAP+. Esses tratamentos são as formas mais seguras para um casal homoafetivo ter filhos biológicos, e são permitidos pelo Conselho Federal de Medicina desde 2013.
Para mulheres lésbicas que querem engravidar, por exemplo, as técnicas de reprodução assistida ainda incluem a maternidade compartilhada. Com ela, as duas pessoas do casal podem participar ativamente da gravidez, a partir da implantação dos óvulos de uma no útero da outra.
Por fim, para pessoas do sexo feminino que buscam a produção independente, a reprodução assistida também é a melhor opção. Com auxílio de um banco de sêmen, é possível dar início à gestação e à formação da família.
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Agendar consultaQual a relação entre infertilidade e reprodução assistida?
A infertilidade é um quadro clínico diagnosticado quando um casal está há pelo menos um ano tentando engravidar, sem sucesso. Ao contrário do que se imagina, porém, ela não é definitiva: com a tecnologia atual, é possível reverter quadros de infertilidade. Para isso, a pessoa diagnosticada conta com o auxílio da reprodução assistida.
Os tratamentos de reprodução assistida são uma ferramenta importante para lidar com as consequências da infertilidade. Isso porque possibilitam que algumas etapas do processo de gravidez (como a própria fecundação do óvulo pelo espermatozoide, ou o momento certo para engravidar) sejam realizadas em um ambiente mais controlado e pensado para proporcionar esse resultado.
No entanto, para que sejam eficazes, é importante que todas as pessoas envolvidas na futura gravidez façam um acompanhamento completo de sua vida fértil. Isso porque, embora a infertilidade seja comumente associada a pessoas do sexo feminino, a verdade é que a infertilidade feminina é responsável por apenas 35% dos casos de infertilidade em casais. Outros 35% são atribuídos a questões de infertilidade masculina, enquanto o restante dos diagnósticos são atribuídos a causas variadas. Ou seja: mapear as possíveis causas de infertilidade é um trabalho conjunto.
Para pessoas que já lidam com um quadro de infertilidade, a reprodução assistida é uma alternativa segura e eficaz. Vale lembrar, inclusive, que as técnicas de reprodução assistida são fundamentais inclusive quando a infertilidade ainda não existe, mas há riscos de existir — como nas pacientes com baixa reserva ovariana, com riscos de menopausa precoce ou nas pacientes que precisarão passar por um tratamento oncológico, por exemplo.
Qual o valor de uma reprodução assistida?
Os preços da reprodução assistida variam de acordo com o tipo de tratamento indicado para os pacientes, a região onde ele será feito, o porte da clínica etc. Por isso mesmo, não é simples delimitar um valor fechado e definitivo.
Repare bem: se você procurar por aí, pode ver orçamento na casa dos 10 mil reais, enquanto outras fontes vão te contar que eles ultrapassam os 70 mil! A falta de transparência das clínicas impede que esses números sejam divulgados de maneira precisa, e, portanto, podem gerar mais confusão.
Pensando nisso, para te ajudar a visualizar melhor esses custos e a preparar o seu planejamento financeiro, a Oya montou a tabela abaixo, com os valores de cada um dos procedimentos na nossa clínica em São Paulo (SP). Olha só:
Técnica de reprodução assistida | Custo do tratamento |
---|---|
Congelamento de óvulos | R$22.500,00 |
Coito programado | R$2.700,00 |
Inseminação artificial intrauterina | R$3.500,00 |
Fertilização in vitro | R$27.500,00 para quem não tem óvulos congelados com a Oya; R$14.000,00 para quem tem óvulos congelados com a Oya. |
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Enviar mensagemVale lembrar, também, que o custo do tratamento de reprodução assistida pode variar de acordo com o seu diagnóstico. Por exemplo: se forem necessárias mais rodadas de inseminação ou de fertilização in vitro, o valor final pode ser mais alto. Da mesma forma, se você já tiver óvulos congelados, pode ser que o preço total dos procedimentos seja mais baixo.
Para saber com certeza, a melhor opção é agendar uma consulta com uma médica especialista em fertilidade. Lá, vocês podem conversar sobre o seu caso e identificar o tipo de tratamento mais adequado.
Se você gostou de saber mais sobre reprodução assistida e quer continuar se aprofundando no assunto, aproveite para entender como escolher a clínica de fertilização perfeita para você!