Se você já pensou em fazer um tratamento de reprodução assistida, mas não sabe bem por onde começar, atenção: o primeiro passo é encontrar uma médica especialista em fertilidade que possa tirar todas as suas dúvidas.
Na Oya, entendemos que esse não é um processo simples, e que conhecer melhor essa médica é fundamental para construir, com ela, uma relação de confiança. Por isso, conversamos com a Dra. Caroline Ingold, uma das nossas médicas especializadas em reprodução assistida, com mais de 300 procedimentos no currículo. Quer saber mais sobre a atuação e a carreira dela? É só continuar lendo!
Bate-papo com a Dra. Caroline Ingold: “Minha história com a reprodução assistida começa muito antes da faculdade”
Você sempre quis ser médica? Por que escolheu a ginecologia?
Dra. Caroline: Sim. Desde que eu me conheço por gente, sempre falei que queria ser médica. Minha madrinha, hoje já falecida, mas a única médica da família na época, era a minha grande inspiração.
Quando ingressei na Faculdade de Medicina do ABC, queria estudar psiquiatria. Não demorei para perceber que essa não era de fato a minha área, e, ao longo dos anos, me apaixonei pela Ginecologia e Obstetrícia. Depois, nunca mais quis outra coisa, e ingressei na residência na mesma faculdade.
E acho que o que mais me encantou nessa área foi justamente poder estar próxima de outras mulheres e ser uma médica “completa”. Porque sinto que a ginecologia é um cuidado que não foca em uma doença ou em uma fase da vida: ele se estende ao longo do tempo.
Como começou o seu interesse pela reprodução assistida?
Dra. Caroline: A verdade é que a reprodução humana faz parte da minha vida desde antes da faculdade de medicina. Meus pais passaram cerca de seis anos tentando engravidar, e foi com o auxílio de tratamentos de reprodução assistida que eu pude vir ao mundo.
Sempre ouvi deles o carinho que eles tinham pelo médico que os ajudou e como essa pessoa foi importante ao longo dessa trajetória. Então meu interesse já existia quando eu cheguei na residência de Ginecologia e Obstetrícia. Depois que passei pelo estágio em Reprodução Humana, ele só aumentou. Mas acho que, lá no fundo, era algo que eu sempre quis.
E o mais interessante, para mim, é que não foi um movimento consciente. Eu não entrei na faculdade de medicina pensando na reprodução, mas chegou um momento que eu me dei conta de que esse assunto sempre foi muito importante para mim, então por que não? Já era uma causa pessoal.
Você também faz um mestrado na área de reprodução assistida. Pode falar mais sobre a sua pesquisa?
Dra. Caroline: Sim, faço um mestrado na Faculdade de Medicina do ABC, sob orientação do professor doutor Renato de Oliveira. A ideia da minha pesquisa é a seguinte: existem alguns protocolos de estímulo da ovulação para que uma pessoa passe por um tratamento de reprodução assistida. Em geral, esses protocolos contam com medicações injetáveis.
No entanto, existe uma outra opção, que conta com menos medicações injetáveis e mais medicações orais. Além de ser muito mais barato, esse outro protocolo também é melhor para a paciente, porque ela não precisa tomar tantas injeções. Algumas clínicas no Brasil, como a Oya, já adotam esse modelo, mas ele ainda não é tão disseminado.
O foco da minha pesquisa é comparar os efeitos desses dois modelos de protocolo em pacientes. Então eu observo os resultados tanto no embrião, na sua formação etc., quanto nos desfechos obstétricos, ou seja, em como a gestação caminha. O meu objetivo é mostrar que não há diferença entre eles, e, portanto, podemos usar essa segunda opção, muito superior, na minha opinião.
Considerando a sua atuação na área, qual é o grande desafio da reprodução humana hoje, na sua opinião?
Dra. Caroline: Acho que o fato de lidarmos com muitas notícias desfavoráveis é um dos maiores desafios, hoje. Infelizmente, temos essa ideia de que o tratamento de reprodução humana vai “resolver” a dificuldade para engravidar, mas, na verdade, existem limitações biológicas para que isso aconteça. A idade é uma delas.
Por isso, às vezes, um casal chega até a reprodução achando que encontrou uma solução infalível, e a gente precisa ter essa conversa, reduzir as expectativas. Porque o timing é muito importante.
Daí a relevância da conscientização, da informação de qualidade. Isso faz com que as mulheres entendam a realidade da fertilidade e possam se programar para engravidar, seja engravidando mais cedo, seja congelando os óvulos. Felizmente, nós temos a tecnologia que proporciona essas possibilidades.
Como você conheceu a Oya Care?
Dra. Caroline: Minha relação com a Oya começou comigo sendo oyana [nome que damos às pacientes da Oya Care]. Quando conheci a Dra. Natalia Ramos, no Ideia Fértil, estava pensando em fazer o meu exame AMH para ver como estava a minha reserva ovariana. Minha ideia, na época, era congelar os óvulos.
A Nati me contou sobre a Descoberta da Fertilidade e eu decidi que valia a pena passar por esse processo na Oya. Foi incrível e surgiu um interesse, tanto meu quanto dela, de que eu integrasse a equipe de médicos da Oya. Depois de alguns meses, isso finalmente pode acontecer.
Acho incrível a missão da Oya e acho que ela combina comigo. Sempre fui uma pessoa que valoriza muito a conscientização, e já organizei diversas campanhas sobre esse assunto, inclusive a partir da minha atuação na Oya. A contracepção e o congelamento de óvulos, para mim, são duas faces da mesma moeda, e falar sobre planejamento reprodutivo é fundamental para que uma mulher possa tomar decisões de forma autônoma. A Oya também valoriza muito isso, então sinto que estou no lugar certo.
Onde encontrar uma médica especialista em fertilidade?
A equipe médica da Oya Care é formada por profissionais especializadas em Ginecologia e Obstetrícia e que também fizeram a residência médica em Reprodução Assistida. Por isso, nossas médicas estão aptas a tirar todas as suas dúvidas sobre técnicas de reprodução humana, tratamentos, congelamento de óvulos e mais.
Você pode agendar uma consulta com uma das nossas médicas de forma 100% online, pelo nosso site. Outra opção é entrar em contato com a nossa equipe pelo WhatsApp. Os atendimentos acontecem na nossa clínica em São Paulo (SP).