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Cirurgia de mioma e endometriose: “A melhor coisa que me aconteceu”

Nem todo diagnóstico de mioma uterino é sinônimo de cirurgia. No entanto, em alguns casos, uma cirurgia de miomas pode ser necessária, especialmente se os tumores benignos causam sintomas que prejudicam sua qualidade de vida, como aconteceu com Moana Kojin, nossa entrevistada do dia.

Aos 34 anos, a administradora passou meses convivendo com um sangramento constante, dores na relação sexual e uma série de outros desconfortos. Contudo, ao procurar ajuda médica, ninguém sabia dizer o que ela tinha. Foi então que ela encontrou a Oya e, com atendimentos e exames adequados, descobriu que além dos miomas uterinos, ela também tinha endometriose.

A solução? Cirurgia! Apesar do susto, Moana conta que “ser diagnosticada foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida”. Afinal, foi através do diagnóstico e da cirurgia de mioma e endometriose que ela pode tratar adequadamente seus sintomas e recuperar sua qualidade de vida.

Batemos um papo com ela sobre esse processo e convidamos você a acompanhar de perto essa jornada. Vamos juntas?

A entrevista foi editada e condensada para fins de objetividade e clareza.

Quais sintomas te levaram a procurar ajuda médica?

Moana Kojin: Eu tinha colocado DIU e tive uma experiência bem ruim, comecei a ter uns sangramentos muito aumentados. Ninguém descobria o que que era, todo mundo só falava que o DIU estava no lugar certo, que não era isso. Tirei o DIU e mesmo assim meus sangramentos continuaram, chegava ficar o mês inteiro menstruada. Minha qualidade de vida estava muito ruim e comecei a ficar desesperada. Mudei de trabalho e, através do novo convênio, conheci a Oya. Foi assim que encontrei a clínica, graças a Deus. 

Contei pra médica o meu caso, mostrei meus ultrassons e ela desconfiou que a causa dos meus sangramentos era um mioma uterino e eu provavelmente teria que fazer a cirurgia de mioma.

E como foi o processo de diagnóstico de endometriose?

MK: Passei com a Ju [Dra. Juliana Sperandio, ginecologista especialista em cirurgias minimamente invasivas e responsável pelo procedimento da Moana] e ela foi um amor. A gente conversou por uma hora, foi um atendimento muito legal, que eu nunca tinha recebido antes: super cuidadosa, fazendo as perguntas certas… Ela foi me conduzindo a contar algumas coisas, uns sintomas que nem eu percebia [que eram sintomas]. Acho que ela já desconfiava que meus sintomas tinham alguma ligação com a endometriose. 

A partir disso, ela pediu pra eu fazer o exame novamente. Fiz uma ressonância, aquele ultrassom para diagnosticar a endometriose e a hipótese se confirmou. Enquanto isso, eu seguia tendo sangramentos. Eu estava tomando pílula e nós decidimos retirar todos os tratamentos hormonais para ver se meu corpo se regulava de novo.

Quando você soube que teria que fazer uma cirurgia de mioma e endometriose? 

MK: Primeiro eu soube que teria que fazer a cirurgia de mioma, porque ele tinha um tamanho significativo. Como eu já iria operar, a médica disse que a gente podia aproveitar e operar os focos de endometriose também. Eu não queria fazer nenhum tratamento hormonal [para endometriose] porque todos que eu fiz só tinham piorado. 

A gente conversou bastante sobre as minhas opções, como seria a cirurgia, tudo que poderia acontecer. A Ju me deixou muito tranquila, conseguia ver nela uma pessoa que falava com propriedade, sabe? Tudo que ela dizia fazia sentido. Ela me transmitiu muita segurança desde o começo. Foi a única médica na minha vida com quem eu me senti tão segura. A decisão que ela tomasse, eu aceitaria.  

E como você se sentiu diante da perspectiva de cirurgia para endometriose?

MK: Eu estava tão desesperada que foi um alívio. Pensei: “agora tudo faz sentido, a gente descobriu o que eu tenho!”. Uma das maiores agonias é você estar com uma dor, um sangramento, um desconforto [que ninguém descobre a causa]. Você vai ao médico e ouve que tá tudo bem, faz um exame e eles dizem que não tá mostrando nada. Ninguém quis investigar e eu me senti muito invalidada. Eu falava sobre os sintomas e ninguém acreditava. As pessoas normalizam mesmo a dor da mulher. Então, pra mim, foi um alívio. 

Eu não fiquei desesperada, fiquei aliviada de entender o que eu tinha e de saber o que eu poderia fazer para melhorar.  

O que te levou a escolher a Oya e a Dra. Juliana Sperandio para te operar? Você comentou sobre o plano de saúde, mas teve algum outro ponto que te ajudou nessa decisão?

MK: Eu nem fui a outros médicos, eu estava muito segura. Então sim, a primeira razão para ter escolhido a Oya foi a cobertura do meu plano de saúde, mas depois foi também pelo atendimento maravilhoso, a Ju, toda a comunicação por Whatsapp foi muito fácil. A gente está sempre na correria mas não tem muita clínica que você não precisa ligar, mandar e-mail para agendar consulta, etc. Na Oya é muito prático. Gosto muito que elas me mandam tudo no Whatsapp, a receita vai por e-mail, é tudo digital, um ponto super positivo da clínica. 

Sobre a cirurgia em si, como foi o pré-operatório, o pós, como você se sentiu nesse dia? Qual foi a cirurgia que você fez? 

MK: Eu fiz laparoscopia e cirurgia robótica minimamente invasiva. A Ju fez uma consulta pré-operatória comigo e explicou tudo, como ia ser no hospital, o que eu poderia esperar tanto de dor, quanto de recuperação. Ela foi bem detalhista sobre tudo que poderia acontecer. E tudo que ela falou, aconteceu.

Eu estava bem tranquila no dia porque eu tinha muita confiança na Ju. Na cirurgia eu não senti nada, né? Que bom! [risos] Eu acordei bem, não senti dor, nem nada. Fiquei só uma noite no hospital e no dia seguinte tive alta. 

A recuperação da cirurgia de mioma e endometriose foi muito melhor do que eu esperava porque não senti dor, em nenhum momento. Eu tive desconfortos, a barriga fica bem inchada, tive bastante gases, mas isso é normal do procedimento. Tinha muito medo de ter cólica, aquela dor menstrual, mas não tive nada disso. Tive sangramento também, mas foi bem normal. Então sinto que foi um pós-operatório muito bom, foram só 15 dias mais intensos. É ruim, mas é bom. [risos] 

A Ju foi super cuidadosa [no pós-operatório], mandava mensagem pra saber como eu estava, pedia pra mandar foto, perguntava se eu estava limpando o umbigo (porque meu umbigo não estava fechando direito). Depois desses primeiros 15 dias, voltei na clínica porque ela queria acompanhar meu umbigo de perto. Eu me sentia tranquila por isso também. Ela me passou o Whatsapp dela e disse que qualquer emergência eu poderia entrar em contato. Eu não precisei, mas é bom você saber que tem esse suporte, dá uma segurança. 

Alguma coisa foi totalmente diferente do que você esperava? 

MK: Eu não tive dor e achei que teria mais dor. O resto foi bem o que ela [Dra. Juliana Sperandio] disse: tive queda de cabelo, ressecamento da pele, gases. No quinto dia de pós-operatório me senti um pouco pior, mas depois melhorei, bem como ela disse que aconteceria. Tudo que ela falou, eu senti. 

Como você está hoje? Como você se sente?

MK: Semana passada tive uma consulta com a Ju, a última, e ela me liberou pra fazer pilates, musculação… É outra vida pra mim. Foi uma vida antes, e uma vida depois [da cirurgia]. Os sangramentos melhoraram, já fiquei menstruada e foi normal. Estou me sentindo com mais energia, mais disposta, é uma sensação muito boa. Também não tive mais dor na relação, isso também melhorou muito.

Antes eu tinha muita dor na lombar também. Como tenho hérnia de disco, achava que a dor era da minha hérnia, mas desde que fiz a cirurgia não tenho mais dor nas costas, é impressionante. Eu acordava travada de dor e achava que minha vida seria assim. Mas não, era endometriose. Eu não tinha noção. A Ju me explicou que a endometriose vai aderindo nos nervos e isso afeta toda a base da coluna. Ninguém nunca tinha me falado isso. Melhorou um milhão por cento.

Se você pudesse deixar um conselho, um insight, uma descoberta para outras pessoas que estão passando por esse processo numa condição semelhante à sua, o que você diria?

MK: Não se desespere. Pelo menos pra mim, ser diagnosticada foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Se você descobriu que tem endometriose, tente ver isso como algo positivo, porque agora você vai ter a oportunidade de melhorar, de se curar. É uma doença que não tem cura, mas você tem a chance de melhorar sua qualidade de vida, de parar de sentir dor. 

Confie nas médicas, principalmente a equipe da Oya, porque elas foram incríveis do começo ao fim. Muito atenciosas, muito competentes, tem um lado humano e feminino que me deu muita segurança. A Ju é maravilhosa, nota mil pra ela, recomendo de olhos fechados. Muito competente, uma mulher incrível. 

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