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Amor, você pensa em ter filhos um dia?

Recentemente, uma amiga apareceu com o seguinte dilema: ela, que sonha em ser mãe e gostaria de ter filhos logo, estava se apaixonando por uma pessoa que não tem o mesmo desejo. E aí, o que fazer? 

Interromper o curso de um romance antes que ele pudesse desabrochar por completo, com foco nos seus planos para o futuro, ou viver o momento e se entregar àquela relação sem se preocupar com uma questão que não está no horizonte nesse momento?

Quase todas as pessoas da roda votaram na opção nº 2. “Amiga, para de ser doida. Não é como se você fosse engravidar amanhã”, foi uma das opiniões. Já eu, talvez por estar imersa nesse tipo de discussão por conta do trabalho, dei razão à angústia que ela estava sentindo. 

Lembrei do que senti quando um ex me disse que não tinha vontade de ser pai. Também era um relacionamento recente e aquela nem era uma conversa séria sobre o assunto, estávamos só falando besteira. Tinha 20 e poucos anos, não o via como “o futuro pai dos meus filhos” e nem estava pensando nisso, mas quanto mais me apaixonava, mais difícil era esquecer aquele momento. Acho que foi ali que percebi que sim, talvez eu quisesse mesmo ter filhos um dia. 

Portanto, não acho que tenha sido exagero ou paranoia da minha amiga considerar esse aspecto na hora de decidir se seguiria em frente ou não com seu relacionamento. Também não acho que existam só dois caminhos possíveis –  ignorar o problema ou sabotar um romance logo de cara – ou que exista um jeito certo de lidar com a situação. Mas que é um baita de um dilema, isso é.

Quem tem medo de falar sobre filhos?

Lembrei dessa anedota por conta do anúncio da separação de Fábio Porchat, justamente por divergências a respeito de ter ou não ter filhos, e toda a discussão que a notícia inspirou. Não à toa, um dos conteúdos que mais repercutiu nos últimos tempos no mundinho Oya foi o resultado de uma pesquisa conduzida pela Modern Fertility sobre como casais conversam (ou não) sobre esse tipo de planos para o futuro

O post rende até hoje no nosso Instagram, muito por conta dos resultados um tanto quanto surpreendentes. Boa parte do estranhamento se deve ao fato de que a pesquisa foi conduzida nos Estados Unidos, um país bem diferente do nosso no que diz respeito a tradições familiares e a cultura de relacionamentos. Contudo, alguns estereótipos de gênero também fogem à curva: por exemplo, 78% dos homens* afirmou não ter problemas em falar sobre filhos num primeiro encontro contra apenas 48% das mulheres*.

A hipótese dos pesquisadores é que mulheres têm mais reservas para tratar do assunto por conta do estereótipo de “loucas por engravidar” e também do estigma social que ainda existe sobre aquelas que optam por não ter filhos. 

Com os homens o cenário é diferente: o duplo padrão que marca a desigualdade de gênero faz com que para eles o cenário seja vantajoso dos dois lados. O homem que fala de cara que sonha em ser pai é visto de maneira positiva, é o “paizão”, enquanto aquele que opta por não ter filhos está apenas exercendo sua autonomia. 

Nossa audiência apontou também que a parentalidade pesa de forma diferente para homens e mulheres, o que também facilita a conversa para eles. Impossível falar disso sem lembrar do caso do ator que deixou sua esposa e uma filha de quatro meses porque sentia falta de tempo para colocar suas leituras em dia. Ou do desafio que a presença de um filho representa para a carreira de tantas mulheres.

Novos tempos, novos desafios

Não me surpreende, portanto, que ainda seja difícil para muitas mulheres falarem abertamente do assunto, mesmo dentro de seus relacionamentos. O tema, no entanto, parece estar se impondo pela própria força das mudanças sociais: segundo dados mais recentes do IBGE, o número de nascimentos teve sua terceira queda consecutiva nos registros brasileiros e a parcela de mães acima dos 30 anos chegou a 37%. 

Conversar sobre ter ou não ter filhos é a primeira de muitas conversas difíceis que envolvem projetar um futuro a dois, uma discussão que, acredito eu, será cada vez mais presente nas esferas públicas. Para tratar o assunto com a firmeza que ele demanda, precisamos não só de desconstruir estereótipos, estigmas e “verdades absolutas”, mas também (e principalmente) de tempo. 

Tempo para pensar, tempo para se conhecer, tempo para mudar de ideia, tempo para se preparar e até mesmo para errar, tempo, enfim, para viver antes de bater o martelo sobre algo tão importante.

Acho que se aquela minha amiga tivesse mais noção sobre o tempo que tem diante de si para decidir ser ou não ser mãe, seu dilema seria um pouco mais leve. É o que gostaria de ter dito a ela na época, mas acabei perdendo a oportunidade. Fica então essa mensagem para vocês: dá para trazer o tempo um pouco mais perto, fazer dele um pouco mais nosso.

Saber do nosso tempo não resolve os problemas automaticamente, mas clareia a mente para que a gente chegue em melhores respostas. E é para isso que estamos aqui. 

Vamos juntas?


E o relógio biológico nessa história?

O mundo já evoluiu bastante e hoje podemos fazer coisas que até pouco tempo atrás eram inimagináveis, mas nossos corpos não são muito diferentes dos das nossas avós ou bisavós. Isso significa que o relógio biológico segue correndo enquanto avaliamos nossas possibilidades.

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