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Depoimento DIU de prata: “Faz com que eu me sinta livre”

Antes de decidir pelo método contraceptivo ideal pra você, que tal ouvir o depoimento de uma mulher que já passou por ele? A Isabelle Hwang tem 28 anos e colocou o DIU de prata depois de passar por alguns outros métodos contraceptivos. 

Apesar de ter sentido poucos efeitos colaterais, a Isabelle precisou lidar com um medo muito comum das mulheres que consideram usar esse método: o deslocamento do DIU. Ou seja: o depoimento dela com certeza pode te ajudar a entender melhor se essa opção contraceptiva funcionaria pra você, ou não.

Além da Isabelle, contamos com o apoio científico e médico da Dra. Natália Ramos, ginecologista especialista em fertilidade e líder do time de Cuidados da Oya, para comentar a experiência. Vamos juntas?

Antes de continuar, a Oya pensou em um quiz que te ajuda a entender se o DIU de cobre funciona pra você. É só responder às perguntas abaixo!

O que te levou a usar o DIU de prata?

Isabelle: Eu já tinha usado pílula anticoncepcional, principalmente porque eu tinha bastante acne. Mas aí começou aquele movimento um pouco mais livre de hormônios e a pílula me deixava bastante enjoada, então em 2015 eu resolvi parar de tomar. Eu tinha 20 anos. 

Depois disso, fiquei uns 7 anos sem nenhum método contraceptivo, mesmo namorando. A gravidez era uma coisa que eu não me preocupava muito, meio que deixava na mão do universo, então o único “método” que eu usava era o coito interrompido. Lógico que eu não queria engravidar, principalmente pelo meu momento de vida, mas não era uma preocupação que me levava a realmente fazer algo.

No final de 2022 a Oya começou a fazer inserções de DIU, e eu já trabalhava aqui há um tempo. Aí, conversando com meu namorado, a gente chegou à conclusão de que, mesmo que não fosse uma fonte de preocupação minha, [a possibilidade de engravidar] era uma preocupação pra ele. Ele comentou que se sentiria mais seguro se eu usasse algum método, e eu levei isso em consideração. Sei que a gente tem que buscar um método pela gente, não pelos outros. Mas meu namorado é uma pessoa que eu amo e eu queria dar essa tranquilidade para ele. Se eu tava disposta, por que não?

Um tempo antes eu tinha feito a Descoberta da Fertilidade, já tinha feito alguns SOS, e então decidi marcar uma consulta na Oya porque tava interessada no DIU e queria conversar melhor sobre ele e investigar qual dos tipos era o melhor pra mim. Eu já sabia que não queria nada muito hormonal, então tinha um pezinho no DIU sem hormônios.

Eu sempre tive um fluxo muito tranquilo, de menstruar só uns dois dias, e nunca sentia cólicas, então os benefícios do DIU hormonal não seriam uma questão pra mim. Daí a gente [a Isabelle e a médica da Oya] acabou escolhendo o DIU não hormonal mesmo, e foi o de prata por ser uma versão “mais moderna” do DIU de cobre, com menos chances de efeitos colaterais.

Dra. Natalia: No caso da Isabelle, de fato, o DIU não hormonal, com cobre e prata, me parece um método adequado, uma vez que ela não tem queixas de cólicas menstruais intensas e/ou um fluxo menstrual aumentado. Muitas vezes, o método que queremos nem sempre é o mais indicado [para o nosso corpo]. Este método foi escolhido por ser seguro e compatível com o corpo da Isabelle, com o bônus de ser a sua preferência inicial. 

Além disso, não podemos nos esquecer de que o coito interrompido (antes utilizado como método contraceptivo pela Isabelle) é um método com um alto índice de falha (com o uso típico, chega até a 27% de taxa de falha), além de não proteger contra ISTs (infecções sexualmente transmissíveis). Ou seja: não deve ser usado como um método contraceptivo.

Você acha que trabalhar na Oya te motivou a usar o DIU de prata?

Isabelle: Sendo bem sincera, acho que a minha virada de chave para colocar o DIU foi a Oya começar a disponibilizar esse serviço. É uma clínica que eu confio não só porque trabalho aqui, mas também porque lembro que já tinha orçado essa colocação com a minha antiga ginecologista, e ela cobrava R$9 mil. 

Todas as minhas amigas também iam nessa ginecologista, eu gostava dela, outras pessoas já tinham colocado o DIU de prata com ela, mas eu não tava disposta a pagar tudo isso

E aí a Oya tinha um custo-benefício muito bom, era um espaço com muita abertura, a gente falava de DIU toda hora, então pensei “ah, quero por!”. Se eu não trabalhasse na Oya, não sei se teria tido esse gatilho.

Dra. Natalia:  De fato, a inserção de DIU, principalmente com sedação, tem um valor maior. Mas não podemos nos esquecer de que os planos de saúde asseguram a contracepção com os métodos de longa ação (no caso, o DIU), e que eles duram 5 a 10 anos, ou seja, é um investimento para uma tranquilidade por um período longo. Além disso, a Oya Care tem um valor justo e formas de pagamento mais acessíveis, como o parcelamento sem juros.

Você já tinha usado outros métodos contraceptivos antes do DIU de prata?

Isabelle: Eu tinha usado a pílula por uns anos, como eu falei, e também cheguei a usar o anel vaginal, mas não me adaptei a ele, não gostei mesmo. Eu não achava prático. E em algum momento também cheguei a testar a injeção anticoncepcional, mas lembro que meu bumbum ficou muito dolorido (risos). 

Tenho aflição de tomar injeção, mas consigo lidar quando é um exame ou uma injeção no braço; tomei a vacina do HPV, não doeu. Mas a injeção no bumbum dói muito, não sei o que acontece. Então não queria continuar fazendo isso todo mês.

Mas eu sabia algumas coisas: sabia que não queria que [meu contraceptivo] fosse algo que eu mesma tivesse que colocar em mim, sabia que não queria injeção e sabia que não queria que passasse pelo meu estômago, porque [a pílula] me dava enjoo. Daí já estava com um pezinho no DIU e, honestamente, também queria testar.

Dra. Natalia: Quando bem indicado, um método contraceptivo pode gerar uma melhora muito grande na qualidade de vida da pessoa (e até do casal), como foi no caso da vida de Isabelle. Vale lembrar que cada corpo é único e, por isso, todos temos o risco de sofrer os efeitos colaterais. Daí a importância de você conversar sobre os riscos e as expectativas do método escolhido. Toda essa informação e discussão é realizada pelos médicos da equipe da Oya Care, no serviço de consulta de contracepção.

Como foi o processo de colocar o DIU de prata? Você usou sedação?

Isabelle: Na época, mandei uma mensagem pra uma das médicas da Oya pedindo pra marcar uma consulta de contracepção e nela mencionei que queria colocar o DIU, mas ainda não sabia qual. 

Eu dei uma lida no material sobre os contraceptivos que a gente recebe, mas precisava mesmo bater um papo com alguém pra entender melhor. Até porque você precisa encontrar o método que funciona pra você, e dar uma lida no material te ajuda a entender o seu perfil, mas só a conversa te explica como aquele método pode se relacionar com o seu histórico de saúde. Foi aí que a gente definiu que seria o DIU de prata, e não outro.

Eu lembro que coloquei o DIU em dezembro de 2022 e fiz tudo na Oya Care e somente o procedimento numa clínica “hospital-dia”, muito em parte porque era um serviço que a gente ia começar a disponibilizar na Oya e eu queria testar. 

Eu usei a sedação porque não estava disposta a sentir a dor do DIU. O anestesista era bem simpático, todo mundo foi muito cuidadoso, e eu dormi na sala de procedimento. Só acordei quando já tinha acabado todo o processo, e aí precisava fazer xixi pro pessoal ter certeza que tava tudo bem comigo.

Em geral, fiquei super bem. No dia do procedimento, algumas horas depois, tive um pouquinho de cólica, mas no dia seguinte eu já tava bem mesmo, trabalhei normalmente. 

Dra. Natalia: O procedimento de inserção de DIU com sedação é relativamente simples, do ponto de vista médico. Como todos os procedimentos, ele tem um risco, porém trata-se de um risco muito baixo. Por isso, pessoas que têm baixa tolerância à dor, hipotensão (pressão baixa) ou outras doenças devem discutir com seus médicos sobre a inserção do DIU com sedação.

Você passou por algum perrengue com o DIU de prata?

Isabelle: Depois do primeiro mês, precisei fazer um ultrassom pra ver se o DIU ainda estava no lugar certo. Porque tem isso, né, o DIU não hormonal precisa estar perfeitamente posicionado para ter eficácia garantida, diferente do DIU hormonal. Então fiz esse ultrassom na clínica da Oya, e descobri que o DIU tinha se deslocado. 

Por conta disso, precisei fazer uma histeroscopia [exame similar a uma endoscopia, para analisar o interior do útero], e dessa vez fiz sem sedação. E assim, doeu muuuuito. Cheguei a chorar, depois fiquei com muita cólica, sangrei muito e fiquei até meio grogue. 

No dia seguinte, depois desse exame, uma das médicas da Oya me ligou e explicou que meu útero era muito pequeno pro DIU que eu tinha colocado e seria necessário usar uma versão mini do DIU. Por conta desse problema, a chance de deslocamento do DIU era muito alta, e até o reposicionamento seria mais dolorido por conta do tamanho. 

Depois do procedimento, continuei fazendo ultrassons de 15 em 15 dias, para garantir que estava tudo no lugar certo. Hoje já faço ultrassons com uma periodicidade um pouco maior. E até agora tá tudo certo, o DIU não se deslocou de novo, e eu não me incomodei  por não estar usando o mini DIU porque sei que os efeitos são os mesmos. Se tá no lugar certo, tá ótimo. 

Dra. Natalia: O DIU não hormonal tem a particularidade de que deve estar perfeitamente localizado no fundo uterino para que cumpra seu papel de contracepção. Assim, realizar o ultrassom de controle com a equipe que fez a inserção do DIU é essencial. O seguimento após o procedimento é fundamental e, na Oya Care, todos os médicos estão preparados para este serviço.

E como foi lidar com esse deslocamento do DIU de prata? Você sentiu alguma dor? Alguma coisa pareceu errada?

Isabelle: Fiquei chateada durante o processo, mas recebi um cuidado muito grande, também. A gente sempre está sujeito a imprevistos, e mesmo que esse fosse um problema evitável, ele já estava acontecendo. Então ver que a Oya se disponibilizou a cuidar de verdade desse problema foi muito bom.

Elas me ajudaram em tudo o que eu precisei, até no agendamento da histeroscopia, e as médicas ficaram muito do meu lado durante as etapas. Também fiquei tranquila porque eu recebi a garantia de que, se o DIU saísse do lugar de novo, eu teria o acompanhamento da Oya para a nova colocação, não estaria sozinha.

Gosto de pensar que esses imprevistos acontecem e eles são incômodos, mas não dá pra esperar perfeição de tudo. E muitas vezes eu me senti desamparada depois que os problemas apareciam em outros lugares, então fazia muita diferença saber que o modo como a Oya tava lidando era diferente, era cuidadoso.

E sobre a dor, durante esse primeiro mês eu tive alguns sangramentos, mas vi que era normal depois da colocação do DIU. Então usei aqueles absorventes diários, mas não lembro de um dia em que tenha sangrado mais a ponto de chamar atenção, ou que eu tenha suspeitado de algo. 

Dra. Natalia:  Intercorrências sempre podem acontecer. O mais importante é como a equipe de cuidados vai lidar com elas. O acolhimento e o cuidado da Oya com a Oyana (como carinhosamente chamamos nossas pacientes) é o grande diferencial da Oya Care. Temos a Oyana como protagonista do cuidado.

Você comentou que seu fluxo era baixo e você não tinha cólicas. Isso mudou depois do DIU de prata?

Isabelle: Logo no início eu senti um desconforto um pouco maior, mas não foi nada muito grave. Tive esses sangramentos e senti cólica, mas um remédio e uma mantinha já ajudavam a aliviar, sabe? 

Honestamente, não senti diferença depois de colocar o DIU de prata. Mesmo a cólica, hoje, já é rara. O que passou a acontecer foi que [agora] parece que eu sei que vou começar a menstruar, como se sentisse o corpo e o útero mais pesados, não sei explicar bem. Mas meu fluxo continua durando só dois dias, por exemplo. 

E não tive nenhum outro efeito colateral. Minha pele também não apresentou nenhum problema, nem inchaço, nada. Depois que eu recoloquei o DIU de prata, parece que não tô usando nada.

Dra. Natalia: Mais uma vez, quando bem indicado, o método contraceptivo pode nos trazer mais qualidade de vida. Por isso, sempre digo que não existe o melhor método para todo mundo. Existe o melhor método contraceptivo para você.

E você lida com algum outro problema ginecológico? Teve alguma contraindicação para usar o DIU de prata?

Isabelle: Eu não sei se é uma suspeita ou se é um caso confirmado, mas eu tenho alguns dos indicadores de diagnóstico da síndrome do ovário policístico. Tipo, se são cinco indicadores, eu tenho quatro. 

Um deles é o fato do meu ciclo menstrual ser desregulado e durar um tempo maior, acho que ele dura 40 dias. Teve uma época, inclusive, que eu menstruava certinho, mas a cada 60 dias. Então tem esses fatores, sabe?

O que isso influenciou foi que a ginecologista explicou que não teria problema se eu escolhesse um método contraceptivo hormonal, mas que seria melhor se o meu não tivesse hormônios, justamente pra saber o que tava acontecendo no meu corpo. E eu também queria saber melhor quando eu ia menstruar.

Dra. Natalia: Para pessoas portadoras de SOP (síndrome dos ovários policísticos), como a Isabelle, o DIU não hormonal pode ser uma opção. Ainda assim, devemos ser cautelosos e lembrar que para pessoas que sofrem de SOP associada a acne, obesidade, queda de cabelo, o DIU não hormonal pode não ser a melhor escolha. Mais uma vez, a indicação do método contraceptivo tem que ser individualizada.

Então continuar menstruando era um fator importante pra você?

Isabelle: Sim. Eu queria saber quando eu menstruo, reconhecer as fases do ciclo menstrual

Primeiro porque não é um incômodo. Minha irmã, por exemplo, queria parar de menstruar quando escolheu o DIU dela. Mas, pra mim, nunca foi uma coisa que me atrapalhou. 

E eu também gosto de acompanhar o meu corpo, entender por que tô mais fechada ou mais chorona, gosto de entender esses momentos. Talvez, se eu tivesse picos emocionais ou sintomas mais fortes, [menstruar] fosse algo que eu não quisesse. Mas eu não tenho, então gosto de sentir. 

Dra. Natalia: A decisão de sangrar ou não é individual. Algumas pessoas sofrem com a menstruação, sentem cólicas, têm sangramento excessivo, algumas vezes associado a anemia, aumento da acne e até a TPM. Nesses casos, podemos utilizar métodos que diminuam ou até cessem a menstruação.

Pra você, quais são as vantagens e desvantagens do DIU de prata?

Isabelle: Eu acho que a vantagem é que o DIU de prata é o método contraceptivo mais próximo do natural que eu já vi ou já testei. É o mais próximo de um corpo livre de hormônios, sem efeitos colaterais: minha pele não mudou, meu peso não mudou, minha libido, meu cabelo… Tudo continua igual. E isso faz com que eu me sinta muito livre, sabe? 

E a desvantagem seria essa coisa de estar ou não no lugar certo. Isso me traz um pouco de insegurança, porque fico me perguntando se ele saiu do lugar, se o sangramento é mesmo menstruação ou um sinal… Enfim. Eu e minhas amigas até demos um nome pra ele, a DIUlia, e aí elas perguntam “E aí, a DIUlia tá bem? Tá se comportando?”. Então tem esse fator, mas eu não trocaria o método só por causa disso. 

Ainda não sei se quero colocar o DIU de prata. E agora?

Pode ficar tranquila! Essa é uma decisão importante, e é normal não conseguir definir se essa escolha vai ou não ser a indicada pra você sem o apoio de um profissional. Por isso, o primeiro passo é procurar um/uma ginecologista e conversar sobre as suas dúvidas. 

Pra te auxiliar nesse processo, você pode contar com a consulta de métodos contraceptivos da Oya. Ela é focada em te ajudar a entender qual método mais funciona pra sua rotina e pro seu estilo de vida, e oferece o suporte de uma equipe médica acolhedora, que vai tentar descobrir o que realmente faz sentido pra você.

E mais: a consulta de contracepção pode ser até 100% reembolsada pelo seu plano de saúde.

Você ainda recebe uma cartilha com tooodas as informações que precisa ter sobre os vários métodos contraceptivos, tem acompanhamento por WhatsApp pra tirar dúvidas e pode agendar uma consulta de retorno. Tudo, né? Vamos juntas!

ESCRITO POR

Dra. Natalia Ramos Seixas

REVISADO POR

Dra. Natalia Ramos Seixas

A Dra. Natalia Ramos Seixas é a líder médica da Oya Care, especialista em fertilidade e reprodução humana.

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