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Conheça as 15 principais dúvidas sobre congelamento de óvulos

O congelamento de óvulos vem ganhando cada vez mais destaque, no Brasil e no mundo: uma reportagem publicada na Vice britânica indicou que ele é um desejo crescente da chamada “Geração Z”. Isso porque o congelamento é um sinônimo de liberdade para quem deseja focar em outros aspectos da vida, mas não quer abrir mão da possibilidade de gestar no futuro.

Hoje em dia, o avanço de técnicas de congelamento e o surgimento de cada vez mais clínicas também ajudam a baratear os custos do procedimento, antes entendido como exclusivo das ricas e famosas. Mas, apesar de ser mais debatido, ainda é comum que haja dúvidas sobre o assunto.

Pensando nisso, a Oya Care separou as 15 principais dúvidas sobre congelamento. Ao lado das nossas médicas especialistas em fertilidade, a gente te ajuda a entender tudo sobre esse procedimento. Vamos juntas?

Para começar: o que é, afinal, o congelamento de óvulos?

O congelamento de óvulos é o procedimento que possibilita a preservação de óvulos maduros a partir da redução do metabolismo das células, o que interrompe seu envelhecimento com o passar do tempo. Na prática, não é muito diferente do processo de congelar um alimento para aumentar seu tempo de duração.

O útero feminino não envelhece, mas os ovários, sim. Graças a criopreservação, portanto, uma pessoa pode adiar a maternidade com segurança por mais tempo, “driblando” a queda em quantidade e qualidade sofrida pela reserva ovariana com o passar do tempo. Além disso, o congelamento garante a qualidade dos óvulos no momento da preservação, fator determinante para uma gestação bem sucedida e na prevenção de malformações e outras doenças congênitas. 

Esse procedimento é dividido em algumas etapas, que têm início com uma análise da fertilidade, a partir de exames como o exame AMH. Depois de avaliada a saúde fértil, é possível determinar o protocolo mais indicado de congelamento.

Vale lembrar que isso só pode ser feito, contudo, por uma médica especialista em fertilidade. Por isso, você deve avaliar:

  • A clínica de fertilização onde pretende realizar o congelamento de óvulos;
  • A equipe médica que estará envolvida em todo o procedimento.

Quais são as etapas do congelamento de óvulos?

De modo simplificado, o passo a passo do congelamento de óvulos é o seguinte:

  1. Estimulação ovariana: na primeira etapa do congelamento de óvulos, que pode durar entre 10 e 15 dias, você aplica, em casa, algumas injeções que têm como objetivo induzir a maturação do maior número possível de óvulos por ciclo menstrual, aumentando as chances de sucesso do procedimento.
  2. Extração de óvulos: depois da estimulação, chega o momento de extrair os óvulos maduros, etapa que chamamos de punção ovariana. Com uma agulha, uma médica especialista realiza a aspiração do fluido dos folículos dos seus ovários, onde estão os óvulos maduros. Essa etapa conta com uma leve sedação para que não haja dor ou incômodo, mas você fica acordada durante o processo.
  3. Congelamento: o líquido extraído é enviado para um embriologista, que examina os óvulos maduros. Depois, eles passam pelo processo de vitrificação, que preserva o tecido dos óvulos e os mantém prontos para o momento de implantação.

Vale lembrar que as chances de engravidar com óvulos congelados, de acordo com a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, variam entre 30% e 60%, considerando ciclos em que são congelados cerca de 8 óvulos maduros e saudáveis. 

O congelamento de óvulos tem efeitos colaterais?

Em geral, não. O processo de estimulação ovariana pode causar, em algumas pessoas, o acúmulo de líquido na região da pelve e do abdômen. Em outros casos, a área dos ovários pode ficar um pouco dolorida — afinal, eles aumentam de tamanho.

Outro sintoma comum são as alterações no humor e na libido, graças ao boom hormonal da fase. Algumas pessoas descrevem essa etapa como uma espécie de TPM intensificada, sabe? Mas isso não é regra: outras pessoas atravessam a etapa sem sentir qualquer mudança no corpo e na mente. 

Efeitos colaterais, portanto, são bastante raros. O congelamento de óvulos, por sua vez, não gera nenhum efeito colateral, durante ou depois do procedimento.

O congelamento de óvulos é só para pessoas que não conseguem engravidar?

Não! O congelamento de óvulos é indicado para qualquer pessoa que queira preservar a fertilidade, adiando o momento de engravidar. Ele é uma medida preventiva para a nossa saúde, uma vez que, com o passar dos anos, a qualidade dos nossos óvulos tende a diminuir, e as chances de uma gravidez natural, também.

Para quem não consegue engravidar porque apresenta sintomas de infertilidade, o congelamento de óvulos funciona como uma etapa do tratamento: ele possibilita que sejam armazenados óvulos que, depois, serão reimplantados, através de uma fertilização in vitro, por exemplo. 

Como saber se devo congelar meus óvulos?

De modo geral, não há contraindicações para o congelamento de óvulos. No entanto, se você ainda não tem certeza se esse procedimento é o mais indicado para o seu estilo de vida, conversar com uma médica especialista em fertilidade é o melhor caminho.

A partir dessa conversa inicial, você pode fazer os exames necessários para avaliar a sua fertilidade de forma preventiva, como o exame AMH. Depois, a depender dos resultados, pode traçar um caminho que faça sentido para você, com apoio médico e segurança. 

Os óvulos congelados têm prazo de validade?

A princípio, não. Ainda não há um consenso médico e científico sobre o tempo máximo para o congelamento de óvulos, sendo muito mais importante a qualidade dos óvulos extraídos e as técnicas usadas para a criopreservação.

Ainda assim, a recomendação inicial é de que os óvulos fiquem congelados por, no máximo, dez anos

Vale lembrar, contudo, que o tempo de congelamento dos óvulos não parece influenciar na sua qualidade na hora da fertilização, de acordo com estudos recentes. Isso significa que, para todos os efeitos, um óvulo congelado há 1 ano tem a mesma qualidade de um óvulo congelado há 8 anos.

Existe idade certa para congelar óvulos?

Sim e não. Por um lado, estudos científicos mostram que a nossa reserva ovariana começa a ter uma queda mais expressiva a partir dos 35 anos. Desse modo, o congelamento deveria ser feito antes desse período, quando nossos óvulos estão mais saudáveis e são produzidos em maior quantidade.

Por outro lado, esse número não é exato e pode, sim, variar entre mulheres. Isso porque a reserva ovariana também muda de organismo para organismo, e pode ser que engravidar naturalmente no futuro não seja tão difícil para você. 

A melhor forma de saber até quando congelar os seus óvulos é através de um exame mais profundo da sua fertilidade. Isso pode acontecer por meio do exame AMH, por exemplo, que avalia, em termos gerais, quantos óvulos ainda temos e até quando o congelamento ainda pode fazer sentido.

De toda maneira, na dúvida, é melhor se guiar por aquela regra básica: quanto mais jovens somos, melhores são os nossos óvulos. Então, se você já sabe que quer passar pelo congelamento, é ideal fazer isso o quanto antes.

Vou ter que congelar todos meus óvulos?

Não. Na verdade, não é possível congelar todos os óvulos de uma pessoa, afinal, apenas uma pequena parcela dos nossos óvulos passa pelo processo de maturação mês a mês, — fase do ciclo menstrual em que o “melhor” óvulo é liberado.

No congelamento de óvulos, mais óvulos passam pelo processo de maturação e ficam prontos para a liberação. Se, naturalmente, apenas um óvulo é recrutado e fica disponível para a fecundação, graças à estimulação ovariana, mais gametas se tornam aptos para gerar uma gravidez saudável, otimizando as chances de sucesso do procedimento por ciclo. Sem a ação hormonal, esses óvulos “extras” seriam naturalmente descartados pelo organismo. 

Vale dizer que a idade também influencia nesse tratamento: quanto mais jovens somos, mais chances temos de produzir óvulos maduros e saudáveis num único ciclo de congelamento. Depois que você passa por esse processo, porém, a sua ovulação continua acontecendo, todos os meses, a cada menstruação, a menos que você use algum método contraceptivo hormonal. Ou seja: ainda há chances de engravidar naturalmente e você não “acelerou” a menopausa.

Qual é o número ideal de óvulos para congelar?

Em geral, indica-se congelar pelo menos 8 óvulos. No entanto, esse número pode variar de acordo com a idade da mulher e com a qualidade dos óvulos. Ou seja: para mulheres mais velhas, pode ser indicado o congelamento de mais óvulos, graças à perda (natural!) da qualidade. 

Vale lembrar que, de acordo com a resolução Nº 2.294/2021 do Conselho Federal de Medicina, o número de embriões gerados em laboratório não pode ser maior que 8. Mas isso diz respeito ao momento após o congelamento, quando a FIV está para acontecer: uma pessoa pode manter congelados tantos óvulos quanto forem possíveis, para aumentar as suas chances de engravidar.

Paro de ser fértil após o congelamento de óvulos? Não posso mais engravidar naturalmente?

Não! O congelamento de óvulos é, na verdade, uma maneira de preservar a sua fertilidade por mais tempo, e ele não interfere nas suas chances de engravidar naturalmente.

Depois de passar pelo processo de congelamento de óvulos, você continua ovulando todos os meses — exceto nos casos em que são usados contraceptivos hormonais. Isso significa que você ainda pode engravidar e ainda deve tomar todos os precauções, caso não queira que isso aconteça ainda.

A principal vantagem do congelamento de óvulos é justamente esta: ele não impede que a gravidez aconteça no presente, e possibilita que ela ainda seja uma opção viável no futuro. Enquanto a nossa reserva ovariana começa a ficar um pouco mais escassa, os óvulos congelados continuam lá, saudáveis.

E se eu não usar os óvulos congelados, o que acontece com eles?

Usar ou não os óvulos congelados vai depender só de você. Como a gente explicou, o congelamento de óvulos não influencia nas suas chances de engravidar naturalmente, e você continua ovulando depois de passar por esse processo. Então pode ser que, no futuro, você não precise dos óvulos congelados.

Nesse caso, é você quem decide o que vai acontecer com eles. Por um lado, você pode optar por doá-los para outras pessoas que lidam com infertilidade feminina e não conseguem ovular por conta própria. Em algumas clínicas, é possível inclusive abater parte do valor do procedimento caso você opte por doar alguns óvulos. Por outro lado, você pode optar por descartar os óvulos não usados.

Qualquer que seja o cenário, não existem respostas certas ou erradas: os óvulos congelados são uma extensão de você, e, portanto, você tem total autonomia para determinar o que acontecerá com eles.

Preciso pagar pela manutenção dos óvulos congelados? Quanto custa?

Sim. Depois de optar pelo congelamento de óvulos, você deve ter em mente que é necessário pagar pela manutenção desses óvulos, já congelados, na clínica. Ou seja: na hora de elaborar o seu planejamento financeiro para o congelamento, considere, além do preço do congelamento de óvulos, um custo mensal recorrente.

Em geral, essa manutenção costuma custar por volta de mil reais no ano. Ou seja, cerca de cem reais mensais. 

Como vou saber se são meus óvulos ou se trocaram?

Não é incomum a desconfiança de que, ao congelar os óvulos, podem acontecer erros médicos que fazem com que eles sejam “trocados” na hora da implantação. No entanto, isso não passa de um estereótipo de fertilidade muuuuito reforçado principalmente pelas novelas. 

O congelamento é um procedimento médico sério, cheio de regras bem estruturadas e que devem ser seguidas a fio. A identificação correta dos óvulos é parte desse procedimento e é feita por profissionais capacitados, seguindo à risca uma série de diretrizes.

Assim como a gente confia que um cirurgião não vai operar o órgão errado, ou que um clínico geral vai saber interpretar o resultado dos nossos exames, é fundamental acreditar que o congelamento de óvulos é feito da maneira adequada, sem risco de erros.

Me relaciono com mulheres, vou precisar congelar os óvulos para ter filhos biológicos?

Se você é lésbica e quer engravidar, o congelamento de óvulos é, sim, uma etapa fundamental. Afinal, você precisará passar por um dos tratamentos de reprodução assistida — como a fertilização in vitro — para ter o óvulo fecundado implantado no seu útero, o que, em seguida, poderá evoluir para uma gravidez.

Ou seja: embora não seja necessário que você já tenha os óvulos congelados para passar pela FIV, o congelamento será indispensável. Vale lembrar, ainda, que, em algumas clínicas, como na Oya Care, já ter os óvulos congelados equivale a uma diminuição no preço da FIV

A empresa pagou pelo meu congelamento. Ela tem algum direito sobre meus óvulos?

Não. Algumas empresas costumam oferecer o congelamento de óvulos como um benefício trabalhista, custeando parte do procedimento. No entanto, é fundamental manter em mente que, apesar dessa “ajuda de custo”, os óvulos congelados pertencem somente a você.

Em nenhum momento desse procedimento a empresa tem poder sobre os seus óvulos, nem sobre o que você decide fazer com eles. É verdade que as regras para ter direito a esse benefício podem variar de acordo com a empresa, mas, de toda forma, os seus óvulos são só seus — de mais ninguém. 

Posso congelar meus óvulos com a Oya Care?

Sim! Se você deseja congelar os seus óvulos em uma clínica confiável, acolhedora e com um índice de satisfação acima de 95%, pode contar com a ajuda da Oya Care.

Aqui, o congelamento é feito pela nossa equipe médica, formada por ginecologistas especializadas em reprodução humana. Além disso, você recebe todo o acompanhamento e apoio necessários para passar por esse processo: sem julgamentos e sem respostas prontas.

Se quiser saber mais, pode conferir o depoimento da Larissa Cruz, de 34 anos, que congelou os óvulos com a Oya Care em 2023. Outra opção é agendar uma consulta na nossa clínica, em São Paulo (SP) e bater um papo inicial para entender como esse procedimento funciona. Vamos juntas?

Ainda tem dúvidas sobre congelamento de óvulos?

Baixe o e-book totalmente gratuito da Oya Care e entenda de uma vez por todas como funciona esse procedimento. É só preencher o formulário abaixo:

ESCRITO POR

Dra. Natalia Ramos Seixas

REVISADO POR

Dra. Natalia Ramos Seixas

A Dra. Natalia Ramos Seixas é a líder médica da Oya Care, especialista em fertilidade e reprodução humana.

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