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Congelamento de óvulos em pacientes com câncer: entenda!

Apesar de ser uma doença marcada pelo medo e pela mortalidade, a verdade é que o câncer vem sendo mais facilmente diagnosticado no Brasil. Essa realidade aumenta as chances de cura e de controle da doença e, portanto, possibilita que as pacientes diagnosticadas possam pensar em um futuro depois dela.

Nesse cenário, o congelamento de óvulos se torna uma alternativa segura para quem deseja engravidar no futuro. Além de ser uma maneira de preservar a fertilidade feminina, o congelamento também oferece mais tranquilidade para essas pacientes. 

Pensando nisso, a Oya Care elaborou um conteúdo completo sobre o congelamento de óvulos em pacientes com câncer. Para saber como ele funciona e por que ele é tão importante, basta continuar lendo!

Como funciona o congelamento de óvulos em pacientes oncológicas?

De modo geral, o congelamento de óvulos funciona basicamente da mesma forma quando se trata de pacientes oncológicas. Isso significa que todo mundo passa pelas mesmas etapas:

  1. Estimulação ovariana, para aumentar a produção de óvulos naquele mês;
  2. Extração dos óvulos;
  3. Congelamento dos óvulos.

A principal diferença é que, nos casos de pacientes com câncer, podem ser adotados protocolos especiais para acelerar algumas etapas. Isso significa que o congelamento de óvulos pode ser iniciado em qualquer momento do ciclo menstrual. Embora o primeiro dia da menstruação seja a fase do ciclo menstrual recomendada para o início da estimulação ovariana, não há problema nenhum em adiantar o processo para adequar o cronograma ao início do tratamento oncológico. Além disso, utilizamos medicações específicas para aumentar a segurança do tratamento.

Vale lembrar que o congelamento de óvulos é seguro e não traz prejuízos para a paciente diagnosticada com câncer. A terapia hormonal usada na estimulação ovariana não altera o prognóstico do tumor e seu tempo reduzido faz com que a carga hormonal não seja relevante ao ponto de afetar a gravidade da doença. 

Além disso, não é comum que haja contraindicações ao congelamento de maneira geral. Ainda assim, é fundamental ter o acompanhamento de uma médica especialista em fertilidade ao longo de todo esse processo.

Por que congelar os óvulos depois do diagnóstico de câncer?

O momento de diagnóstico do câncer não é fácil para ninguém. Mas, em pessoas do sexo feminino que desejam engravidar um dia, ele é ainda mais delicado, uma vez que pode interromper o sonho da maternidade.

Isso acontece porque o tratamento quimioterápico tem um efeito beeem negativo na nossa reserva ovariana — tanto em termos de quantidade de óvulos, quanto em termos de qualidade de óvulos. Para muitas mulheres, isso pode significar um quadro de infertilidade que não tem como ser revertido.

Por isso, o mais recomendado é que mulheres diagnosticadas com câncer e que desejam ser mães um dia apostem no congelamento de óvulos. Dessa forma, uma vez que o tratamento oncológico estiver finalizado, elas podem passar por uma fertilização in vitro e engravidar normalmente.

Vale ressaltar que optar pelo congelamento não significa atrasar o início do tratamento de câncer. Esse tipo de tratamento preventivo de fertilidade dura, em média, duas semanas, um período que não contribui significativamente para a piora do quadro clínico da paciente. A preservação oncológica é, inclusive, uma prática recomendada pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica e deve ser encorajada para todas as pessoas com desejo reprodutivo (tanto mulheres quanto homens).

Mesmo assim, é fundamental que a sua equipe médica tenha total transparência com você e te explique quais são as suas opções e os riscos de cada uma. Afinal, com mais informação, você tem mais autonomia para tomar decisões sobre o seu corpo e a sua vida.

Quais as chances de engravidar com óvulos congelados?

Para quem deseja ser mãe no futuro, o congelamento de óvulos pode parecer uma alternativa com muito espaço para falhas. E essa concepção não está 100% errada: mesmo no Brasil, um dos países que lideram os tratamentos de reprodução assistida (tanto em números, quanto em resultados e tecnologia), o congelamento e a fertilização in vitro não funcionam 100% das vezes.

Ainda assim, com o avanço da tecnologia, os resultados têm sido cada vez mais promissores. De acordo com os dados mais recentes da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, entre 30 e 60% dos congelamentos resultam em gestações saudáveis e no nascimento de bebês

Hoje em dia, as chances de engravidar com óvulos congelados variam entre 2 e 12% por óvulo fertilizado. Essa variação se deve a diferentes fatores, como estilo de vida, histórico de saúde etc. E vale lembrar que o recomendado é congelar pelo menos 8 óvulos por vez. Ou seja: as chances de engravidar são bastante positivas.

O plano de saúde paga pelo congelamento de óvulos em caso de câncer?

Apesar de a cobertura não ser obrigatória, sim: pode ser possível conseguir que o plano de saúde pague pelo congelamento de óvulos em alguns casos de câncer

De acordo com a lei brasileira, os planos de saúde brasileiros não têm obrigatoriedade de cobertura para procedimentos como o congelamento de óvulos ou outros tratamentos de reprodução assistida. Por isso, mesmo nos casos em que o congelamento é necessário para preservar a fertilidade da paciente com câncer, o convênio médico pode se recusar a pagar.

No entanto, uma decisão recente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) muda um pouco esse cenário: por unanimidade, o STJ definiu que as operadoras de plano de saúde precisam, sim, custear o congelamento de óvulos de pacientes com câncer, pelo menos até o fim do tratamento. Depois disso, a manutenção dos óvulos congelados passam a ser de responsabilidade da paciente — um custo pequeno, principalmente se comparado ao preço total do congelamento.

Essa decisão se baseia no argumento de que, se o plano de saúde cobre a quimioterapia, deve cobrir também os procedimentos que previnem os seus efeitos colaterais — nesse caso, a queda da reserva ovariana e, consequentemente, a infertilidade feminina. Mas atenção! Ela não muda a nossa legislação, então pode ser que você precise brigar judicialmente por esse direito.

Isso significa que, diante desse novo cenário, pode ser possível conseguir o custeio do congelamento de óvulos pelo plano de saúde. No entanto, para isso, seria necessário um gasto extra, com advogados e todo o processo jurídico, além de obedecer a alguns critérios, como o risco de efeitos negativos na fertilidade (que não acontece em todos os tipos de câncer).

Tenho câncer e quero congelar meus óvulos. Por onde começar?

Caso você já tenha sido diagnosticada com câncer e deseje passar pelo congelamento de óvulos, o primeiro passo é encontrar a clínica certa. Se você é de São Paulo (SP), pode contar com a Oya Care nesse processo.

Ao lado de uma equipe de médicas especializadas em reprodução humana e fertilidade, você começa o tratamento seguindo um plano individual de congelamento, que se adapta às suas necessidades e desejos. Para entender direitinho como esse passo a passo funciona, a nossa equipe de cuidados pode te orientar pelo WhatsApp da Oya!

Além de profissionais competentes e um ambiente pensado exclusivamente para te fazer sentir mais segura e acolhida, a Oya Care também está preparada para tirar todas as suas dúvidas durante esse momento: sem respostas prontas e colocando a sua saúde no centro da conversa. Com respeito, autonomia e informação, você fica mais preparada para enfrentar esses e outros desafios.

Para saber mais sobre a experiência com a Oya, você pode dar uma olhada no depoimento de uma das nossas pacientes. Nessa entrevista exclusiva, ela conta em detalhes como foi cada etapa. Você também pode agendar uma consulta com uma das nossas médicas para tirar todas as suas dúvidas iniciais. O agendamento é 100% online, para maior conforto e praticidade. Vamos juntas?

ESCRITO POR

Dra. Natalia Ramos Seixas

REVISADO POR

Dra. Natalia Ramos Seixas

A Dra. Natalia Ramos Seixas é a líder médica da Oya Care, especialista em fertilidade e reprodução humana.

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