Desvendando os diferentes tipos de orgasmo

Pense rápido: quantos tipos de orgasmo existem?

Ao ler essa pergunta, boa parte das pessoas vai responder um só – ou melhor, vai coçar a cabeça e dizer “ué, e existe mais de um?”. Já uma outra parte provavelmente já deve ter lido que uma pessoa com vulva pode ter diferentes tipos de orgasmo (de 12 a 15!). Entram nessa conta, por exemplo, tipos de orgasmo como o clitoriano, vaginal, anal e até mesmo o orgasmo induzido por exercícios físicos.

A ciência, por sua vez, ainda não encontrou uma resposta exata. Isso porque o orgasmo é um dos fenômenos menos exatos da biologia: conseguimos até defini-lo de maneira objetiva, mas explicá-lo já é bem mais difícil. Se pedíssemos para 10 pessoas descreverem um orgasmo, provavelmente teríamos 10 respostas diferentes.

Tipos de orgasmo:

estímulos diferentes x categorias diferentes

‍Uma das grandes dificuldades nesse processo de investigação é entender se existem mesmo diferentes tipos de orgasmo, o que criaria uma experiência distinta para cada categoria, ou apenas estímulos variados capazes de provocar uma mesma reação, aquela descarga de prazer que acontece no clímax de um ato sexual. É um enigma parecido com o do ovo e da galinha.

O método científico ainda não permite responder se existem ou não diferentes tipos de orgasmo, mas nada impede que você realize testes empíricos e tire a prova por conta própria. Já adiantamos a lista para você se inspirar!

Clitoriano:

na região do clitóris, que pode ser estimulado de forma direta ou indireta;

Anal:

na região anal, geralmente combinando penetração + estímulo em outra zona erógena;

Vaginal:

acredita-se que o estímulo mais potente venha do Ponto G, localizado de 3 cm a 7 cm da entrada do canal vaginal;

Combinado:

um mix de estímulos em diferentes zonas erógenas do corpo, como o combo penetração vaginal + estimulação do clitóris;

Orgasmo induzido por exercícios:

as contrações na musculatura durante a malhação podem causar uma liberação de endorfina poderosa o suficiente para provocar o orgasmo;

Via mamilos:

sim! Existem relatos de pessoas que chegaram #lá apenas estimulando os mamilos

Gozar x ter um orgasmo: tem diferença?

‍Anota aí: gozar não é a mesma coisa que ter um orgasmo. Mas isso não significa que o gozo está na lista dos tipos de orgasmo.

Quando falamos de gozo, estamos falando de sensações prazerosas que podem ou não ser acompanhadas da descarga orgásmica. Essa informação pode ajudar a tirar aquela pressão para atingir orgasmos múltiplos durante o sexo, pois mostra que o prazer que cada pessoa experimenta não está necessariamente vinculado àquele grand finale aguardado por todos.

Uma pessoa com vulva pode até ser capaz de experimentar diferentes tipos de orgasmo, mas muita gente ainda tem dificuldades de provar uma versão deles: 43% das mulheres cisgênero ainda têm dificuldade (de leve a grave) de chegar ao orgasmo (Mosaico 2.0 – Prosex USP 2016).

Isso mostra que o orgasmo é um desafio não só para a ciência, principalmente se considerarmos a anatomia das pessoas com vulva foi negligenciada por muito tempo, e o prazer mais ainda, o que torna tudo ainda mais complicado. A boa notícia é que nada disso impede que você explore seu corpo e saia à caça de diferentes tipos de orgasmo. Ou talvez você nem chegue #lá, mas não é o fato de ter ou não um orgasmo que determina o prazer envolvido no momento.

Que tal colocar o gozo como prioridade para ver o que acontece?

Mas afinal… como ter um orgasmo?

‍Ok, sabemos que ter um orgasmo não deve ser uma obrigação, mas se o negócio é bom e quase todo mundo gosta, não podemos encerrar um texto sobre tipos de orgasmo sem algumas dicas práticas para que você possa brincar de cientista entre quatro paredes e ver o que o seu corpo reserva.

Mas ó: não existe fórmula mágica: cada corpo é um corpo, cada pessoa é uma pessoa. O importante é não ter medo de explorar para descobrir o que funciona para você e isso vale até mesmo para os tipos de orgasmo favoritos ou aqueles que não são muito a sua praia.

Pegou o caderninho? Então vamos lá!

  • Muita calma e dedicação nas preliminares;
  • Presença: não tenha pressa e se dedique a entrar no clima, esquecendo do mundo lá fora;
  • Autoconhecimento na veia (convoque seus dedos e sex toys para descobrir o que te faz vibrar!);
  • Parceire que você confia e com quem se sinta confortável;
  • Brincar com diferentes intensidades de toque, pequenas provocações para “atiçar” o corpo;
  • Atenção a todas as partes do corpo, e não apenas aos órgãos genitais;
  • Diferentes posições e estímulos: sem medo, sem noias, com foco no que é bom;

E aí, foi bom pra você? Sabemos que técnica não é tudo quando falamos de prazer sexual, e se é de um empurrãozinho para voltar a sentir tesão na sua vida que você busca, é só seguir com a gente até o próximo artigo!

Mas fica aqui a nossa dica final: é normal não ter um orgasmo, mas desconfortos na hora do sexo (principalmente se houver dor) ou baixa libido recorrente são sintomas que merecem atenção. Se esse for o seu caso, o SOS Oya pode te ajudar: uma consulta virtual rápida, discreta, com ginecologistas do nosso time que estão prontas para te acolher com muito acolhimento e informação. Clique aqui para agendar a sua!

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