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Pílula anticoncepcional: como funciona? Quais as vantagens?

A pílula anticoncepcional é um dos métodos contraceptivos hormonais mais conhecidos e usados no Brasil. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos, cerca de 58% das pessoas que usam anticoncepcional tomam a pílula oral — número maior até do que o de usuárias da camisinha (43%), por exemplo.

Ainda assim, esse é um contraceptivo cercado por várias polêmicas. Será que todo mundo que usa pílula tem risco de trombose? É errado querer usar esse método contraceptivo? A pílula é, afinal, uma vilã disfarçada quando falamos de contracepção e segurança? 

A Oya acredita que informação é a chave para tomarmos decisões conscientes sobre o nosso corpo. Por isso, preparamos um conteúdo super completo sobre esse assunto, para tirar todas as suas dúvidas. Vamos juntas?

Como funciona a pílula anticoncepcional? 

A pílula anticoncepcional é um método contraceptivo hormonal que se divide em dois tipos principais: a pílula combinada e a minipílula. Em ambos os casos, trata-se de um comprimido que deve ser ingerido diariamente, sempre no mesmo horário, e que atua impedindo a ovulação, a fase do ciclo menstrual que possibilita a gravidez.

No caso da pílula combinada, o nome vem da combinação de dois hormônios diferentes: o estrogênio e a progesterona (em suas versões sintéticas!). Esse tipo de pílula inibe a ovulação e gera o espessamento do muco cervical, além de diminuir a motilidade das tubas uterinas e atrofiar o endométrio. Essa combinação de ações evita que uma gravidez aconteça.

Por outro lado, a minipilula contém apenas um hormônio em sua composição: a progesterona, também na versão sintética. Por isso, é mais indicada para quem deseja evitar o estrogênio e não pode (ou não quer) optar por outros contraceptivos, como o DIU hormonal. Nesse caso, impede-se a gravidez principalmente graças ao espessamento do muco cervical e à atrofia do endométrio.

Qual é a eficácia da pílula anticoncepcional?

A eficácia da pílula anticoncepcional é de 93% para o uso típico e de 99% para o uso perfeito.

O uso típico da pílula é aquele em que você se esquece de tomar o anticoncepcional todos os dias e não se atenta ao horário do medicamento. Já o uso perfeito, ao contrário, é aquele em que a pílula é tomada todos os dias no mesmo horário, com respeito às pausas e sem que haja consumo de medicamentos que afetam a sua eficácia.

Posso tomar pílula do dia seguinte mesmo tomando a pílula anticoncepcional?

Poder, pode. Mas essa prática não costuma ser necessária. 

Se você usa a pílula anticoncepcional corretamente, ela já é eficaz para impedir uma gravidez indesejada, sem a necessidade de mais uma dose de hormônios.

Se, por outro lado, você esqueceu de tomar uma pílula anticoncepcional e transou sem camisinha, o uso da pílula do dia seguinte ajuda a garantir que você não vai engravidar. No entanto, os efeitos colaterais podem ser mais intensos, já que a dosagem é equivalente à quantidade de hormônios presentes em meia cartela da pílula tradicional, de uma só vez. 

Dentre os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte, citamos:

  • A irregularidade no ciclo menstrual;
  • Náuseas e vômitos;
  • Sensibilidade nos seios;
  • Dores de cabeça e enxaquecas.

Vale lembrar, ainda, que a pílula do dia seguinte não deve ser usada com frequência e não substitui um método contraceptivo. Caso o uso seja recorrente, a eficácia do medicamento fica prejudicada e os efeitos no corpo podem ser sérios, tá?

Como tomar a pílula anticoncepcional?

A primeira cartela da pílula anticoncepcional combinada deve ser iniciada no primeiro dia da menstruação. A partir daí, você deve tomar o comprimido todos os dias, no mesmo horário. Uma vez finalizada a cartela, é necessário fazer um intervalo de alguns dias, que é o que chamamos de período de pausa, momento em que você irá “menstruar”. Como nenhum óvulo foi liberado, esse sangramento não é exatamente um sangramento menstrual, mas ele está ali para dar mais segurança às usuárias.

Se a sua cartela anticoncepcional tem 28 dias, o período de pausa dura 7 dias. Passado esse intervalo, ou seja, no oitavo dia, deve-se iniciar uma nova cartela. 

Em alguns casos, a cartela da pílula anticoncepcional combinada pode incluir comprimidos sem hormônios, para auxiliar essa contagem de dias. Nesses casos, você não perde o hábito de tomar o comprimido sempre no mesmo horário.

No caso da minipílula, o início da cartela anticoncepcional deve acontecer até 5 dias antes do início da menstruação. Caso você tenha um ciclo menstrual irregular, pode começá-la a qualquer momento, mas deve usar outros métodos contraceptivos, como a camisinha, pelo menos nos primeiros 2 dias.

Mas atenção! Antes de começar a tomar a pílula anticoncepcional, é fundamental garantir que você não está grávida. Para isso, basta fazer um teste de farmácia ou um exame de sangue. 

Também é importante conversar com a sua ginecologista para garantir que os efeitos colaterais da pílula não serão contraindicados pra você. Lembre-se: o seu corpo é único e, por isso mesmo, um tipo de pílula que funciona para outra pessoa pode não ser indicado pra você.

Em caso de dúvidas, consulte a embalagem da sua pílula anticoncepcional ou agende uma consulta online com ginecologista!

Posso tomar duas pílulas anticoncepcionais no mesmo dia?

Depende. Nos casos em que você esqueceu de tomar uma pílula anticoncepcional combinada, sim, pode tomar duas no mesmo dia: isso não vai te causar nenhum mal. Mas tenha em mente que isso só é válido para os casos em que o esquecimento durou menos de 24 horas

Por exemplo: se você deveria ter tomado a pílula às 20h, mas só se lembrou na manhã seguinte, tudo bem. No entanto, se você deveria ter tomado a pílula às 20h, mas só percebeu na hora de tomar a pílula seguinte, o correto é deixar pra lá. Nada de tomar duas pílulas ao mesmo tempo!

Nos casos em que o atraso é superior a 48 horas, ou seja, passa de dois dias, pode ser que a eficácia do anticoncepcional já não seja a mesma. Por isso, tome apenas uma pílula (combinada) e use outros métodos contraceptivos, como a camisinha, pelos próximos 7 dias. 

Para quem usa a minipílula, um atraso de mais de 3 horas já pode significar falhas na eficácia. Por isso, lembre-se de usar a camisinha nas relações por pelo menos dois dias, e tome a pílula assim que se der conta do esquecimento.

Para quem a pílula anticoncepcional é indicada?

A pílula anticoncepcional é um contraceptivo indicado para quem não deseja engravidar. No entanto, ela também pode ser recomendada para que busca benefícios como:

Além disso, é preciso levar em consideração outros fatores comportamentais que podem tornar a  pílula anticoncepcional mais indicada para determinados perfis. Se você…

  • Tem a disciplina necessária para tomar os comprimidos todos os dias, no mesmo horário;
  • Pode ter esse gasto mensal recorrente;
  • Não se incomoda com os possíveis efeitos adversos do medicamento (ou melhor, não tem uma predisposição aos efeitos colaterais do medicamento);
  • Não se incomoda (e até prefere) sangrar todo mês.

Pode ser que a pílula anticoncepcional seja um método contraceptivo recomendado para você. Mas se você quiser considerar outras opções…

Pílula, adesivo ou injeção anticoncepcional: qual é mais eficaz?

A injeção anticoncepcional é um método contraceptivo muito similar à pílula, mas exige uma manutenção um pouco menor: diferente da pílula, que deve ser tomada todos os dias, as injeções podem ser aplicadas mensalmente ou, em alguns casos, a cada três meses. 

O adesivo anticoncepcional, por sua vez, é um método contraceptivo que dura mais do que a pílula, mas menos que a injeção: deve ser substituído semanalmente, e é preciso tomar certos cuidados para evitar que ele perca sua eficácia.

Para definir qual é o melhor anticoncepcional, você precisa levar em consideração uma série de fatores diferentes. Não existe uma resposta universal, mas a gente montou uma tabelinha pra te ajudar a visualizar melhor:

Método contraceptivoEficáciaPrincipais características
Pílula anticoncepcional93% (uso típico) ou 99% (uso perfeito)– Uso diário, sempre no mesmo horário;
– Custo pode variar bastante, a depender da marca;
– Não protege contra ISTs;
– A minipílula pode ser usada durante a amamentação,  desde que respeitado o tempo mínimo (6 semanas após o parto);
– A pílula combinada só pode ser usada durante a amamentação 6 meses após o parto.
Injeção anticoncepcional96% (uso típico) ou 99% (uso perfeito)– Uso mensal, ou a cada 3 meses;
– Custo pode variar entre R$13 e R$30 reais, sem a aplicação;
– Não protege contra ISTs;
– Pode ser usada durante a amamentação, desde que respeitado o tempo mínimo (6 semanas após o parto).
Adesivo anticoncepcional93% (uso típico) ou 99% (uso perfeito)– Uso semanal;
– Caso o adesivo perca a aderência, pode ser necessário substitui-lo antes do tempo estimado;
– Custo pode variar entre R$90 e R$130 reais mensais;- Não protege contra ISTs;
– Pode causar alergias no local de aplicação.

Quais são os efeitos colaterais da pílula anticoncepcional?

Os anticoncepcionais orais, assim como quase todos os métodos contraceptivos, causam alguns efeitos colaterais em quem os usa. A quantidade e a intensidade desses efeitos podem variar de pessoa para pessoa, mas, em geral, incluem:

  • Sangramento de escape, ou seja, um pequeno sangramento entre ciclos menstruais;
  • Náusea e vômitos;
  • Sensibilidade nos seios;
  • Dores de cabeça e enxaqueca;
  • Flutuações no peso;
  • Diminuição do fluxo menstrual;
  • Diminuição da libido;
  • Sensação de secura ou ressecamento vaginal.

Além disso, em algumas pessoas, o uso da pílula anticoncepcional pode aumentar o risco de coágulos sanguíneos (a “trombose”) e de hipertensão. Esse fator é mais presente nas pílulas combinadas, que contêm estrogênio em sua composição. É por isso que, em geral, pessoas com histórico de trombose e outros eventos cardiovasculares devem optar pela minipílula, sem estrogênio.

Ainda assim, antes de tomar a decisão, é fundamental ter o acompanhamento de uma ginecologista, para garantir que a pílula escolhida é a mesmo a mais segura para o seu caso.

Quais são as vantagens e desvantagens da pílula anticoncepcional?

Se você está pensando em usar a pílula anticoncepcional, é fundamental conhecer as suas principais vantagens e desvantagens. Olha só:

VantagensDesvantagens
– Pode reduzir o sangramento menstrual;
– Pode reduzir os sintomas de doenças ginecológicas, como a endometriose e a SOP;
– Pode auxiliar no controle da acne;
– Pode ser usada por um tempo prolongado;
– Pode ajudar a regularizar o ciclo menstrual.
– Não protege contra ISTs;
– Exige disciplina para que a eficácia seja garantida;
– Tem efeitos colaterais que podem afetar a autoestima;
– Em algumas pessoas, está associada a maiores riscos de trombose e hipertensão.

A pílula anticoncepcional afeta a minha fertilidade?

Sim. Mas, ao contrário do que muitas pessoas pensam, o uso prolongado da pílula anticoncepcional não torna ninguém infértil

Assim como outros anticoncepcionais hormonais de ação sistêmica (o implante hormonal, o adesivo anticoncepcional, a injeção contraceptiva etc.), os contraceptivos orais, como a pílula, interferem na produção de hormônios. Como consequência, eles afetam a fertilidade, que demora um pouquinho para “retornar” quando uma pessoa para de usá-los.

Isso acontece porque o corpo precisa de um tempinho para regularizar suas funções após a interrupção do remédio. No caso de quem usa a pílula anticoncepcional, isso significa regularizar as ovulações. Nesse período de adaptação, pode ficar mais difícil identificar seu período fértil, o que acaba influenciando as tentativas de gravidez.

Para quem deseja engravidar, portanto, o tempo entre a pausa dos anticoncepcionais e a gravidez natural pode ser um pouco maior que o esperado — em geral, de 4 a 5 ciclos menstruais, ou seja, mais ou menos 4 a 5 meses. 

Para quem toma a minipílula, o retorno da fertilidade é, em tese, imediato. Mas cada corpo reage de um jeito diferente, então não se apavore se você não engravidar logo depois de suspender o uso, tá? 

Lembre-se que a infertilidade feminina só começa a ser um diagnóstico possível depois de 1 ano de tentativas recorrentes sem sucesso, para mulheres com menos de 35 anos, ou de 6 meses, para mulheres acima dessa idade. Além disso, o retorno da menstruação não implica, necessariamente, o retorno da ovulação: daí a importância de acompanhar o seu ciclo e, se necessário, fazer um teste de fertilidade.

Quantos dias antes de ter relação devo tomar a pílula anticoncepcional?

A pílula anticoncepcional começa a ter efeito após 7 dias de uso contínuo, desde que os comprimidos sejam tomados sempre no mesmo horário. Por isso, se você quer começar a ter relações sexuais, o mais indicado é começar a tomar a pílula pelo menos uma semana antes.

Vale lembrar, porém, que os anticoncepcionais orais não protegem contra as infecções sexualmente transmissíveis. Além disso, sua eficácia é maior quando eles são combinados com outros métodos contraceptivos, como a camisinha.

Existe pílula anticoncepcional masculina?

Ainda não. Mas a boa notícia é que esse método está em fase de pesquisas, e vem apresentando bons resultados. 

Pesquisadores da Weill Cornell Medicine desenvolveram uma pílula anticoncepcional masculina que pode imobilizar espermatozoides e é 100% livre de hormônios. Nesse caso, a principal vantagem está no fato de que o uso de hormônios em excesso pode gerar infertilidade masculina, o que não é um risco aqui.

Outro grupo de pesquisadores, agora da American Chemical Society, também desenvolveram uma pílula masculina que apresentou 99% de eficácia em ratos e também não conta com hormônios. Além disso, o retorno da fertilidade acontece em até 6 semanas depois de interrompido o uso.

Em todo caso, a comercialização desses medicamentos ainda não é possível, nem no Brasil, nem no mundo. A ciência promete, porém, que em breve teremos formas práticas e bem menos prejudiciais de compartilhar com nossos parceiros a responsabilidade para evitar uma gravidez indesejada.

Tomo pílula e não menstruei. É gravidez?

Não necessariamente. Quem toma pílula anticoncepcional não menstrua oficialmente, mas apresenta o que chamamos de sangramento de privação durante os períodos de pausa do medicamento. Se não há ovulação, não há menstruação

Dito isso, o uso da pílula anticoncepcional pode causar alterações no ciclo menstrual, o que inclui a “menstruação” atrasada, por exemplo. 

Além disso, a ausência de sangramento pode ter outros fatores, como:

  • Outros problemas ginecológicos;
  • Mudança de rotina;
  • Aumento de ansiedade ou estresse;
  • Mudança no método contraceptivo, seja o início de um novo método ou a troca de marca da pílula.

Se o seu uso da pílula anticoncepcional é correto, ou seja, se você toma todos os dias e sempre no mesmo horário, as chances de engravidar são muito baixas. No entanto, se o seu uso da pílula apresenta algumas falhas, não dá pra descartar essa possibilidade. Nesses casos, o ideal é fazer um exame e suspender o uso por alguns dias.

O antibiótico corta o efeito da pílula anticoncepcional?

Não necessariamente. Não são todos os antibióticos que interferem na eficácia da pílula anticoncepcional (combinada ou minipílula). Hoje, os medicamentos que mais afetam a eficácia da pílula são:

  • Os antibióticos com rifampicina ou rifabutina, usados no tratamento de doenças como a tuberculose;
  • Medicamentos usados para controlar ou evitar crises convulsivas;
  • Medicamentos derivados do ácido retinóico;
  • Corticóides;
  • Antifúngicos;
  • Antirretrovirais (medicamentos usados no tratamento do HIV e AIDS).

Em alguns casos, porém, essa interferência acontece por conta da metabolização dos medicamentos. A gente explica:

A maioria dos medicamentos são metabolizados no fígado, o que também acontece com a pílula anticoncepcional. Em alguns casos, as enzimas responsáveis por metabolizar ambos — antibióticos e pílula — são as mesmas, e os antibióticos aceleram essa metabolização, para que seu efeito seja sentido pelo corpo. Com isso, como consequência, os hormônios da pílula também “perdem” a sua ação com mais rapidez. 

Outro efeito comum é que os antibióticos afetem a microbiota intestinal, causando alguma irregularidade. Nos casos em que geram diarreias, por exemplo, as pílulas passam menos tempo no intestino e, portanto, são menos absorvidas pelo corpo — o que também pode gerar perda de eficácia. 

Por isso, se você está tomando antibióticos e usa esse contraceptivo oral, vale a pena combiná-lo com algum outro, como a camisinha, para evitar uma gravidez indesejada.

Não sei se a pílula é o método certo pra mim. E agora?

Se você ainda não tem certeza sobre usar ou não a pílula anticoncepcional, não precisa ficar preocupada: encontrar o método contraceptivo perfeito não é um trabalho fácil, mesmo. Além da pílula, existem vários outros tipos de métodos que você pode explorar. Olha só:

A melhor opção, porém, é contar com a Jornada da Contracepção, da Oya. Nela, você tem uma consulta com uma ginecologista para tirar todas as suas dúvidas sobre os diferentes métodos anticoncepcionais

Com base no seu estilo de vida, nos seus desejos e no seu histórico de saúde, vocês conseguem encontrar o tipo de contraceptivo ideal para a sua realidade. Sem respostas prontas e sem julgamentos! E a melhor parte: tudo 100% online, do conforto da sua casa. 

Lembre-se: não existe anticoncepcional perfeito; existe aquele que é melhor pra você! Conte com a Oya para encontrar a opção que vai te dar mais segurança e autonomia para cuidar do seu corpo. Vamos juntas!

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