De acordo com o Ministério da Saúde, a opção pelo dispositivo intrauterino (DIU) pelas pessoas do sexo feminino vem aumentando no país. Porém, mesmo com as altas taxas de sucesso e os diversos tipos de DIU disponíveis, ainda é muito baixo o número absoluto de quem opta por usá-lo: apenas cerca de 2% da população brasileira.
Uma justificativa para esse baixo número de adeptas ao DIU pode partir da falta de conhecimento sobre o método: mesmo existindo mais de 15 opções de contraceptivos, entre hormonais e não hormonais, são poucos os que conhecemos de fato, e menos ainda os que decidimos testar.
No entanto, a Oya acredita que informação e autonomia andam juntas. Por isso, se você tem interesse no DIU e quer saber mais sobre esse método contraceptivo, dá uma olhada no conteúdo completo que a gente preparou!
O que é o DIU?
O dispositivo intrauterino (DIU) é um método contraceptivo com alto índice de eficácia e alto custo-benefício. Trata-se de um instrumento flexível, em formato de T, que pode ser feito de diferentes materiais e é inserido na cavidade uterina. Dessa maneira, impede a gravidez:
- Servindo como uma barreira física (quando é um contraceptivo de barreira) entre o óvulo e os espermatozoides; ou
- Liberando hormônios que inibem a ovulação (quando é um contraceptivo hormonal).
A inserção do DIU pode ou não contar com a sedação, e esta pode ser total ou local, a depender da clínica e da médica responsável pelo procedimento. Em todo caso, o método tem uma eficácia de até 99% e é seguro para quem está amamentando se observado o devido intervalo de tempo entre o parto e a inserção.
Quais são os tipos de DIU?
De modo geral, existem apenas dois tipos de DIU: os hormonais (Mirena e Kyleena) e os não-hormonais (de cobre e de prata). As diferenças entre eles estão principalmente no material de que são feitos e na presença ou ausência de hormônios que inibem a ovulação.
No entanto, também é possível observar variações nos impactos de cada tipo de DIU na menstruação, e a duração desses dispositivos varia conforme o tipo.
Abaixo, você encontra uma tabela que reúne as principais características de cada um deles, para entender melhor suas diferenças e semelhanças. Confira:
Tipo de DIU | Principais características | Impactos na menstruação | Duração |
DIU de cobre | – Não tem hormônios; – Indicado para pessoas com pouco fluxo menstrual e poucas cólicas. | – Aumento do fluxo menstrual; – Aumento das cólicas menstruais. | Até 10 anos |
DIU de prata | – Não tem hormônios; – Costuma ter menos efeitos colaterais que o DIU de cobre. | – Aumento reduzido do fluxo menstrual e das cólicas em relação ao DIU de cobre. | Até 10 anos |
DIU Mirena | – Tem hormônios; – Indicado para pessoas com fluxo menstrual mais intenso e muitas cólicas; – Costuma ser indicado para quem lida com doenças ginecológicas, como a endometriose. | – Diminuição do fluxo menstrual, podendo haver interrupção completa da menstruação; – Alívio de sintomas pré-menstruais. | Até 5 anos |
DIU Kyleena | – Tem hormônios; – Indicado para pessoas com fluxo menstrual mais alto e muitas cólicas; – Por ser menor, pode ser usado por pessoas mais jovens ou com úteros menores; – É visível em exames de Raio-X e ultrassom. | – Diminuição do fluxo menstrual, podendo haver interrupção completa da menstruação; – Alívio de sintomas pré-menstruais. | Até 5 anos |
Quer saber mais sobre os tipos de contraceptivo? Converse com uma ginecologista!
Agendar consulta onlineComo escolher o tipo de DIU ideal?
A verdade é que não existe um método perfeito: existe aquele que é ideal pra você. Pensando nisso, a Oya preparou um quiz interativo para te ajudar a identificar qual o melhor tipo de DIU para a sua realidade. Olha só:
Outras dicas para escolher o seu DIU são:
1. Considere as características do DIU
Cada tipo de DIU tem características próprias. Alguns pontos que podem fazer a diferença na hora de definir o melhor são:
- A presença ou ausência de hormônios. Afinal, ela influenciará nos efeitos colaterais do DIU e poderá impactar também o seu ciclo menstrual;
- O custo. Cada DIU tem um valor inicial diferente, e, por isso, vale a pena levar em consideração o quanto o tipo escolhido por você impacta no seu planejamento financeiro. A gente recomenda fazer a seguinte conta: Divida o valor total do DIU pela quantidade de meses que você vai usá-lo e veja se esse custo mensal faz sentido pra você.
- O tempo de duração do DIU. Por exemplo: se você não deseja usar um método contraceptivo de longo prazo, investir em um DIU não hormonal pode não ser o mais recomendado.
2. Converse com quem já usa o método
Outra opção bacana é ouvir a opinião de quem já usa o DIU e tem muito o que contar. Na Oya, tivemos conversas muito interessantes com mulheres que usam tipos de DIU diferentes. Olha só:
- Depoimento DIU de cobre: Conversamos com Laura Máximo, que usa o método há 5 anos e fez a inserção sem sedação e sem anestesia, pelo SUS. Ela conta em detalhes como foi todo o procedimento, seus efeitos colaterais e por que o DIU foi uma decisão acertada para ela.
- Depoimento DIU de prata: Conversamos com a Isabelle Hwang, que usa o método há menos de um ano e fez a inserção com sedação, na clínica da Oya. Ela também compartilha a sua experiência, quais efeitos sentiu e quais são os principais benefícios.
- Depoimento DIU Mirena: Conversamos com a Barbara Rodrigues, que usa o método há 6 anos e fez a inserção com anestesia local, em uma clínica particular. Ela conta sobre a adaptação, os efeitos no seu corpo e por que o DIU funcionou bem para os seus objetivos.
A gente também te explica qual opção pode ser melhor pra você: Implanon ou DIU.
3. Fale com a sua ginecologista
O mais importante durante todo esse processo, porém, é ter o acompanhamento de uma ginecologista de confiança. Só ela poderá te ajudar a entender qual é o melhor tipo de DIU para o seu caso, levando em consideração suas vontades e seu histórico de saúde e garantindo a sua segurança ao longo de todo esse processo.
Como é feita a inserção do DIU?
A inserção do DIU é feita com o auxílio de um instrumento próprio, que punciona a parede uterina e possibilita a fixação do dispositivo na posição certa. Antes da inserção, é necessário apresentar um teste de gravidez negativo.
O procedimento pode ser feito no próprio consultório ginecológico (nos casos em que não há sedação) e não costuma demorar mais de 30 minutos. Além disso, o tipo de DIU não influencia no modo como ele será colocado.
Para algumas pessoas, a inserção pode ser bastante dolorida. Por isso, é possível optar por métodos que utilizam a sedação total ou a anestesia local. No primeiro caso, a paciente não sente absolutamente nada; no segundo, pode sentir um pouco de desconforto, mas não sentirá dor.
De qualquer forma, lembre-se de que não sentir dor é um direito seu. Caso o profissional de ginecologia escolhido por você insista que a anestesia não é necessária, não se obrigue a passar pelo procedimento: é, sim, possível ter uma experiência tranquila e sem nenhum desconforto, se for essa a sua vontade.
Quanto custa colocar o DIU? Qual deles é mais caro?
O custo da colocação do DIU varia de acordo com a clínica, o profissional e a região onde você está. Assim como diversos outros procedimentos médicos, portanto, não é possível estipular um valor médio.
No entanto, a gente montou uma tabelinha pra te ajudar a entender melhor o preço. Olha só:
Tipo de DIU | Custo inicial (sem a inserção) |
DIU de cobre | Pode ser encontrado a partir de R$100,00 |
DIU de prata | Pode ser encontrado a partir de R$200,00 |
DIU Mirena | Pode ser encontrado a partir de R$1.000,00 |
DIU Kyleena | Pode ser encontrado a partir de R$1.000,00 |
Posso colocar o DIU pelo SUS, de graça?
Sim. O Sistema Único de Saúde realiza a inserção do DIU hormonal e não hormonal em diferentes unidades. Para solicitar a sua inserção, basta:
- Ir até a unidade do SUS mais próxima;
- Realizar os exames necessários (BHCG, Sífilis, HIV, Hepatites etc.);
- Passar por uma palestra com profissionais de saúde (enfermeiras e médicas) sobre o DIU, que explica melhor como o método funciona e para quem ele é indicado;
- Se estiver dentro do perfil ideal, agendar a data para a colocação do DIU, caso não haja complicações nos exames.
Pronto! Agora é só ir até a unidade de saúde e colocar o seu DIU.
Mas lembre-se: é necessário retornar após 30 dias, para verificar se está tudo certo com a posição do DIU. Além disso, a oferta de diferentes tipos de DIU pode variar de acordo com a região, tá?
A boa notícia é que alguns convênios médicos também cobrem o procedimento. Assim, você pode realizar a inserção do DIU em uma clínica parceira, ou solicitar o reembolso ao plano de saúde. Nesses casos, porém, vale a pena conferir as regras de reembolso.
A Oya tem condições especiais de pagamento e te ajuda a encontrar o contraceptivo ideal pra você!
Agendar consulta onlineOnde colocar DIU em São Paulo (SP)?
Se você é de São Paulo (SP), pode fazer a inserção dos diferentes tipos de DIU na Oya Care. Nossa equipe de ginecologistas é treinada para tornar todo o processo mais confortável e seguro, evitando dores. Você pode optar por fazer:
Tipo de procedimento | Preço do DIU hormonal | Preço do DIU não hormonal |
Inserção de DIU com sedação | R$4.200,00 | R$3.500,00 |
Inserção de DIU sem sedação | R$2.700 | R$2.000,00 |
Todo o procedimento é feito na nossa clínica em São Paulo (SP) ou, quando é necessária a sedação, em um dos nossos parceiros. Temos um cuidado especial para tornar o ambiente mais acolhedor e confortável, que vai desde o aromatizador até uma playlist mais relaxante e a possibilidade de diminuir as luzes.
Além disso, nossa equipe médica é preparada para respeitar o seu tempo e os seus limites, apresentando sempre as melhores opções para um cuidado completo. Lembre-se: a sua saúde é sua! E, com a Oya, você tem autonomia para decidir como cuidar do seu corpo. Vamos juntas?
Equipe especializada e acolhedora fazem a inserção do DIU ser muito mais tranquila. Saiba mais!
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