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Baixa reserva ovariana: como identificar e o que fazer?

Você sabia que nós já nascemos com todos os óvulos que vamos liberar ao longo da nossa vida? Ao contrário das pessoas do sexo masculino, que continuam produzindo espermatozoides conforme envelhecem, as pessoas do sexo feminino já têm todos os óvulos que ficarão disponíveis com o passar do tempo: é a chamada reserva ovariana.

Contudo, a partir de uma certa idade (ali por volta dos 35 anos) ou devido a algum problema de saúde, essa reserva começa a diminuir exponencialmente. O principal efeito desse processo é que as nossas chances de engravidar naturalmente diminuem junto com ela.

Mas o que fazer em casos de baixa reserva ovariana? O que isso significa? Como acompanhar a reserva ovariana e saber se a minha está baixa? Ainda vou conseguir engravidar? Calma: a Oya Care tira todas as suas dúvidas neste conteúdo. Confira!

O que quer dizer baixa reserva ovariana?

A baixa reserva ovariana é caracterizada por um número de óvulos disponíveis abaixo do esperadopara a nossa idade. Isso significa que, por motivos biológicos ou de saúde, o nosso corpo nasceu com menos óvulos o que o esperado ou sofreu alguma alteração que fez com que eles fossem , “gastos” mais rapidamente e, portanto, “acabem” mais cedo.

A diminuição da nossa reserva ovariana é um processo natural: a partir dos 35 anos, a quantidade de óvulos que temos disponíveis passa a cair mais rápido. E não só: a qualidade desses óvulos também piora. É por isso que engravidar depois dessa idade se torna mais difícil.

No entanto, há quem já nasça com a reserva de óvulos abaixo do esperado. Para essas pessoas, um quadro de menopausa precoce pode ser mais comum, assim como mais dificuldades para engravidar de forma natural.

O que causa a baixa reserva ovariana?

Ainda que seja um processo biológico e natural — ou seja, todas as pessoas do sexo feminino lidarão com a queda da reserva ovariana com o passar dos anos —, alguns fatores podem influenciar esse processo e fazer com que ele ocorra de maneira mais acelerada. Os mais comuns são:

Além disso, algumas escolhas de estilo de vida também podem impactar a reserva ovariana.

Um estudo publicado no Journal of Obstetrics and Gynaecology Research, por exemplo, acompanhou mulheres em idade reprodutiva (18 a 29 anos) com consumo moderado de álcool (isto é, uma bebida por dia, de acordo com a Harvard Medical School) e observou que não havia alterações no tamanho do útero e no ciclo menstrual. No entanto, o volume dos ovários e a quantidade de folículos ovarianos era significativamente menor, quando comparados aos de mulheres com baixo consumo de álcool.

Outra pesquisa observou que o uso de cigarros também tem um impacto negativo na reserva ovariana. Mais que isso: pode piorar as chances de sucesso de uma fertilização in vitro, no futuro.

Como saber se a reserva ovariana está baixa?

Existem três métodos para avaliar a reserva ovariana. Eles podem ser solicitados juntos, de forma complementar, ou individualmente, caso a sua médica esteja começando a investigar o seu quadro. 

O primeiro deles é a ultrassonografia transvaginal, um exame de rotina ginecológica bastante comum para pessoas que já têm vida sexual. Nele, é possível realizar a contagem de folículos antrais (CFA). 

Outro método é o exame de sangue que investiga as dosagens hormonais. Os níveis de FSH, LH, estradiol e progesterona são indicativos importantes da nossa vida fértil, e podem servir como um ponto de partida para investigações mais profundas.

Por fim, existe o exame AMH, também chamado de exame antimülleriano. O hormônio antimülleriano é o responsável por regular o crescimento e desenvolvimento dos folículos ovarianos. Desse modo, ele é o mais próximo que a ciência consegue chegar de indicar quantos óvulos ainda temos.

O que fazer em caso de baixa reserva ovariana?

Se, depois de investigar a sua reserva ovariana, os resultados estiverem abaixo do esperado, não precisa ficar nervosa: existem alguns caminhos que você pode seguir. Tudo vai depender do seu desejo de engravidar naturalmente, agora ou no futuro.

Se você já sabe que quer ter filhos biológicos, agora ou no futuro, o primeiro passo é buscar alternativas de reprodução assistida que façam sentido para o seu contexto atual. Esses tratamentos têm como primeira etapa a estimulação ovariana, ou seja, o uso de medicamentos que aumentam o número de óvulos liberados por ciclo menstrual. Dessa maneira, você tem mais chances de engravidar.

Se, por outro lado, você não sabe se quer engravidar, agora ou no futuro, mas quer deixar essa porta aberta, o congelamento de óvulos pode ser a melhor opção. Nesse caso, você também passa pela estimulação ovariana, mas os óvulos coletados ficam preservados até você decidir que quer implantá-los por meio da fertilização in vitro.

Para pessoas que já sabem que não querem engravidar, também é importante acompanhar a diminuição da reserva ovariana. Desse modo, sua ginecologista pode te ajudar a lidar com os sintomas da menopausa precoce de forma mais leve e com menos efeitos colaterais no seu dia a dia.

É possível engravidar com baixa reserva ovariana?

Sim! A reserva ovariana baixa não é uma sentença final. Além de existirem vááários tratamentos para estimular a sua ovulação e possibilitar uma gravidez natural, você ainda pode contar com a ciência e as técnicas de reprodução assistida para te ajudar.

Se você tem baixa reserva ovariana por um motivo natural e biológico (ou seja, porque já tem mais de 35 anos), pode conversar com uma médica especialista em fertilidade para entender melhor as suas opções. 

Se, por outro lado, a sua baixa reserva ovariana é causada por outros fatores, a melhor opção é traçar um mapa completo da sua vida fértil e entender quais caminhos fazem sentido pra você, e até quando. 

Em qualquer um desses cenários, porém, você pode contar com a Oya Care e a Descoberta da Fertilidade: um serviço que olha cada detalhe da sua saúde fértil e te ajuda a entender quais são os próximos passos. Funciona assim:

  1. Você faz o exame AMH;
  2. Depois, você tem uma consulta online com uma das nossas médicas especialistas em fertilidade para conversar sobre os resultados do exame e tirar todas as suas dúvidas;
  3. Por fim, você recebe um relatório personalizado com tudo o que foi conversado. Assim, pode usar esse documento como um guia para futuras decisões.

Quer saber mais? Agende uma consulta diretamente pelo nosso site ou entre em contato com a nossa equipe de cuidados pelo WhatsApp. Com a Descoberta da Fertilidade, você tem mais conhecimento e autonomia para decidir sobre o seu corpo e o seu futuro. Vamos juntas?

ESCRITO POR

Dra. Natalia Ramos Seixas

REVISADO POR

Dra. Natalia Ramos Seixas

A Dra. Natalia Ramos Seixas é a líder médica da Oya Care, especialista em fertilidade e reprodução humana.

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